31 de maio de 2010

Notícias de Maria Guerra e Oscar Allan

Maria Guerra, de Delmiro, da PJMP, no Rio de Janeiro em atividade da REJU
A REDE ECUMÊNICA DA JUVENTUDE está participando do forum pela paz mundial no Rio de Janeiro. Uma das pessoas que estão neste evento é Maria Guerra. Ela deverá trazer informações para nós. Fiquem de olho!
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Oscar Alan, de Pão de Açúcar, informa sobre Dia da Agricultura Familiar
Dia 1o. de junho realizado pelo BNB, em parceria com a CONTAG, Territórios, FETAG, STTR's e Entidades sociais o dia da Agricultura Familiar, onde na oportunidades os agricultores levarão seu produtos, havará palestra e tudo mais. Se apresentarão, também peças de artesanato. Algumas famílias de Pão de Açúcar levarão produtos agrícolas, principalmente os que estão perto de fornecer para a merenda escolar do município. O evento ocorrerá no município de Batalha, cidade polo do Território da Bacia Leiteira. As atividades terão início às 9h.
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Curta o Cordel da Gilmária, de Delmiro

Cordel REJU (6/5/2010)
Gilmária Santos

REDE ECUMÊNICA DA
JUVENTUDE- REJU


Foi um encontro legal
Que a todos encantou
Um encontro de culturas
Que ao povo alegrou
Que o todos divertiu
Foi um momento gentil
De discussão e louvor.

Um encontro de nações
De pessoas e de culturas
Uma soma de virtudes
De saberes e aventuras
Que possibilitou a todos
E de um jeito bem novo
Repensar sua estrutura

Estruturas enquanto projeto
Participante, educador
Que se insere nosso espaço
Por querer e pelo o sabor
De acreditar na vida
Nas causas ditas perdidas
Na pedagogia do amor

Lá estava o candomblé
O espírita, o católico
O batista, o luterano
Todos num espaço nosso
Cada um com sua crença
E não houve diferença
Que ofendesse o próximo

Durante o dia estudamos
Debatemos várias temas
Conversamos e cantamos
Uma junção sem problemas
E esse meio formoso
Nos fez planejar de novo
Outro encontro, outro esquema

Onde será? Pra onde vamos?
Foi a pergunta inicial
Que tal a bela alagoas
Com uma beleza real?
Ah! Mas não há articulação
Fica pra outra vez então
A Paraíba está legal.

E assim foi decidido
A Paraíba é que vamos
Fortalecer a REJU
E juntos continua andando
O encontro já promete
E a galera se compromete
Em continuar ajudado

Durante a noite Foi massa
Tenho muito o que falar
Das brincadeiras malucas
Que resolveram inventar
A galera é diferente
Mas uma coisa a gente
Teve sim que concordar

Uma brincadeira danada
Que eu nem sabia que existia
Foi a sensação do momento
Uma roda de alegria
Onde até quem muito bebia
Cansou-se daquela folia
E resolver ir dormir.

Dormir? Não pude acreditar
Havia tanto o que fazer
Mas a brincadeira danada
Fez o pobre adormecer
Deixando a gatinha sozinha
Até de manhãzinha
Mas, o que ela poderia fazer?

Teve a bela moça Cearense
Que lucrou muita na viagem
Ganhou uma bela irmã
Quer dizer, só de passagem
Mas ficou no coração
Seu sorriso e coragem.

Dessa noite já basta
O resto é tudo segredo
Se eu falar vai complicar
E alguém ficará sem jeito
Então é melhor esquecer
Não há mais nada a dizer
Do que aconteceu até bem cedo.

Gostaria agora de destacar
algumas pessoas em especial
que fizeram do encontro
um momento ainda mais legal
Mas todos foram importantes
Umas raridades, diamantes
um entrosamento sem igual.

Começando pelo o Torquado
Que a todos ajudou
Buscando na rodoviária, no aeroporto
Sua responsabilidade afirmou
Fez as compras rapidinho
E no encontro até deu uma de cantor.

O André com seu carisma
Nem um detalhe perdeu
Filmou tudo direitinho
e teve até momento só seu
Quando deram os parabéns
E torta de chocolate também
E Isso tudo ele mereceu

A Aline que gracinha
Que menina especial
Conquistou toda a galera
Com seu jeitinho legal
Foi a mais próxima de mim
Virou minha irmã sim
Com uma amizade sem igual.

O Bahiano Beto Rocha
Mostrou o que a Bahia tem
Com seu reboletion danado
Não teve mais pra ninguém
Arrasou na quebradeira
E mostrou que a swingueira
Está no sangue também.

A Charlene bem bonita
Representou a beleza Paraibana
Facilitou também o encontro
Com uma capacidade tamanha
Participou do bicho que bebe
E fugia, nem negue
Na hora de tomar fazia manha.


A galera de Gravatá
Foram minha segunda família
Me ajudaram bastante
Com satisfação e alegria
Ficaram uma noite a mais
Mesmo com o calor que lá faz
Só pra me fazer companhia.


(Gilmária santos _alagoas)
28 de maio de 2010

Publicado no site da REJU - acesse ele clicando ao lado.

Nova articuladora nacional da pastoral de juventude é baiana

ELEITA A NOVA ARTICULADORA DAS PASTORAIS DA JUVENTUDE DO BRASIL
escrito em quinta 29 maio 2008 04:55


O cargo de secretário nacional da Pastoral da Juventude do Brasil (PJB) tem nome e ocupante novos. Segundo decisão da 15ª Assembléia da PJB, encerrada domingo, 25, em Samambaia, cidade satélite de Brasília (DF), a função agora passa a se chamar "articulação nacional" e será ocupada pela baiana Maria Aparecida de Jesus Silva, eleita neste domingo pelos participantes da assembléia. Ela substitui Silvano Silvero que foi secretário da Pastoral nos últimos três anos e meio.
"O trabalho em conjunto deve pautar os próximos anos com essa nova função que eu assumo a partir de hoje", disse a nova articuladora nacional da PJB. Cidinha, como é conhecida entre os jovens das Pastorais da Juventude (PJs), vai se transferir para Brasília e atuará na articulação da PJB junto com um jovem de cada pastoral específica e o assessor do Setor Juventude da CNBB, padre Gisley Gomes. A Pastoral da Juventude do Brasil (PJB) é composta pela Pastoral da Juventude (PJ), Pastoral do Meio Popular (PJMP), Pastoral da Juventude Rural (PJR) e Pastoral da Juventude Estudantil (PJE).
Presidindo a celebração de encerramento da assembléia, o bispo auxiliar de Campo Grande (MS) e responsável pelo Setor Juventude da CNBB, dom Eduardo Pinheiro, afirmou que a PJB tem muito trabalho pela frente e que "é preciso cuidado e atenção para conseguir se fazer presente junto à juventude, principalmente para com a juventude que se encontra fora da PJ e que não conhece os trabalhos da Igreja com os jovens". Ele pediu que os jovens engajados tenham amor à PJB. "Não precisamos esperar ser conhecidos, precisamos nos fazer conhecer", exortou.
Segundo dom Eduardo, a Pastoral da Juventude precisa ampliar sua área de atuação. "A PJB deveria se fazer presente nos grupos de crismas, capacitando catequistas para não deixar os jovens se dispersarem quando concluem o sacramento. Os jovens engajados devem provocar a vocação sacerdotal para que haja mais padres conhecedores da PJ", destacou o bispo. Ele chamou a atenção, também, para a necessidade de "estudar os documentos da Igreja que contemplam a juventude como sinal da unidade da Igreja com as pastorais da juventude".
Homenagem e despedida
Depois da missa, os jovens homenagearam o ex-secretário da PJB, Silvano Silvero. Um pequeno filme com fotos do homenageado foi mostrado num telão. Na fala emocionada da secretária nacional da PJ, Hildete Emanuele Nogueira, os jovens expressaram "os mais sinceros agradecimentos pela garra e coragem de Silvano". "Silvano é um irmão e um filho que volta para o seio do pai", disse o secretário nacional da Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP), Givanildo Bonfim.

Olho na má qualidade da educação no campo!!!!

Escolas rurais sofrem com mais reprovações, abandonos e falta de estrutura
31/05/2010

Nas escolas rurais, 49% dos alunos do ensino fundamental da rede pública já reprovaram o ano pelo menos uma vez até 2010, de acordo com o Estudo Nacional das Escolas Rurais, produzido pela Confederação da Agricultura e da Pecuária do Brasil (CNA) e divulgado na última semana. A média nacional é de 11,8% em 2008, segundo o Instituto de Pesquisas Anísio Teixeira (Inep).

“Essas escolas enfrentam grande defasagem pedagógica e estrutural. Os professores não são capacitados, nem todas as escolas têm diretores, não possuem equipamentos e são longe da casa dos alunos”, avalia o técnico da pesquisa, Marcelo Garcia. “Além disso, elas concentram um grande número de estudantes pobres”.

O maior percentual de repetência está entre os estudantes de baixo poder aquisitivo (classe E), equivalente a 66%. Os valores diminuem conforme aumenta a renda das famílias: 52% na classe D, 39% na classe C e 15% na classe B, segundo o Estudo, produzido em parceria com o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope).

“A pobreza não é só financeira, mas cultural”, comenta Garcia. “A mesma lógica vale para os professores”. A pesquisa foi realizada entre fevereiro e março de 2010 em 48 escolas multisseriadas de dez estados: Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Tocantins.

A taxa de abandono das escolas das zonas rurais registrada pelo Estudo também é maior que a média nacional: 7% contra 4,4%, segundo dado do Inep de 2008. Além disso, 6% dos alunos do campo já abandonaram a escola mais de uma vez e 1% duas vezes ou mais. “Essas escolas são esquecidas e defasadas. Elas não se tornam convidativas para os alunos”.

Entre os pais e os responsáveis dos alunos, 32% nunca estudaram ou não chegaram a completar a quarta série, segundo a pesquisa. “Quanto mais baixa a taxa de escolaridade dos pais, mais baixas as notas dos alunos”, avalia Garcia.

Prova Brasil

Com o levantamento, alunos de escolas rurais participaram pela primeira vez da Prova Brasil, que avalia a qualidade de educação no ensino fundamental. O Ministério da Educação não realizava as provas nesses locais por problemas de logística, segundo a Confederação da Agricultura e da Pecuária do Brasil.

A Prova Brasil avalia a proficiência dos alunos em Língua Portuguesa e Matemática. Nas duas disciplinas as médias das escolas rurais foram menores que as nacionais. Em matemática a diferença foi de 33,5 pontos, sendo 160 a média das escolas rurais e 193,5 a nacional. Em Português a média das escolas rurais na avaliação foi de 166 pontos, cerca de dez a menos que a média nacional, registrada em 175,8.

“Depois da divulgação do estudo, o secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, André Lázaro, admitiu que a maior desigualdade na educação está entre as escolas rurais e urbanas”, conta Garcia. “Temos então que olhar para elas e equipá-las”.

Estrutura das escolas

Entre as escolas rurais, 92% não têm acesso à Internet, 82% não possuem telefone, 70% não têm biblioteca, 50% não têm diretores escolares e 76% ainda utilizam mimeógrafo, segundo o Estudo Nacional de Escolas Rurais. A pesquisa identificou, ainda, que o professor desempenha outras funções além de lecionar, como limpar a sala e preparar a merenda.

A área rural concentra cerca de seis milhões de alunos matriculados no ensino básico regular e aproximadamente 53 mil escolas. Aproximadamente 50% delas têm apenas uma sala de aula, segundo a pesquisa.

Fonte: Envolverde

Denúncia contra trabalho escravo no campo feita pela CPT em Brasília

Ato político denuncia nomes dos “escravagistas” no Brasil
Sex, 28 de Maio de 2010 13:38

161 cruzes com o nome dos escravagistas do Brasil foram fincadas no gramado do Congresso Nacional, em Brasília (DF). O ato político realizado na tarde desta quinta-feira (27), marcou o encerramento do 1º Encontro Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo.

O ato político na tarde desta quinta-feira (27), em frente ao Congresso Nacional, marcou o encerramento do 1º Encontro Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo.
Em meio a discursos, poesia e música, os manifestantes fincaram cruzes no gramado com o nome dos 161 escravagistas do Brasil, que tem seus nomes na lista suja do Ministério do Trabalho.
Veja aqui a lista completa dos escravagistas
Nos discursos, a tônica era a exigência para que a Câmara dos Deputados aprove a chamada PEC do Trabalho Escravo. A Proposta de Emenda Constitucional 438, de 2001, prevê o confisco das terras onde for flagrada a prática de trabalho escravo e a distribuição delas com os trabalhadores vítimas dessa prática.
O ato foi aberto com apresentação do resumo das resoluções aprovadas no encontro. O ator global, Leonardo Vieira, que representava o Movimento Humanos Direitos (MHuD), fez a leitura do documento.
As falas foram intercaladas pela leitura do nome dos escravagistas. Os mestres de cerimônia destacaram que “é com tristeza e insatisfação que se vive em um país onde ainda existe trabalho escravo.” E citou o nome de alguns deles:
Carlos Gualberto de Sales, do Maranhão
Carlos Luiz dos Santos, do Pará
Vasconcelos Bonfim, do Mato Grosso
Cia Melhoramentos do Oeste da Bahia
João Pedro Stédile, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Via Campesina, em sua fala, destacou que “essa prática não é de fazendeiros atrasados, de botas sujas de bosta de vaca, a prática do trabalho escravo é de grandes usinas de cana de açúcar, como a usina de Campos denunciada recentemente pelo Ministério Público, que fica a menos de 300 Km do Rio de Janeiro.”
Ele disse ainda que a manifestação era para chamar atenção da opinião pública para o problema e os meios de comunicação que, ao esconderem o trabalho escravo, contribuem para que ele continue. “A TV Globo deve criar vergonha na cara e por na ‘telinha’ quem são os fazendeiros que praticam trabalho escravo no Brasil.”
Roseli de Souza, do Movimento de Pequenos Agricultores, deixou o repúdio contra os que ainda escravizam trabalhadores nesse país, enfatizando a palavra que fez parte de todas as falas: vergonha.
“É uma vergonha para um país como o nosso acontecer esse tipo de coisa”, E conclamando os manifestantes, pediu ‘vivas’ para os trabalhadores e ‘vaias’ para os escravagistas. E encerrou dizendo que a luta é em defesa de um país que todos e todas terão direito a um trabalho digno.
Os mestres de cerimônia continuaram a leitura do nome dos escravagistas para que a sociedade brasileira saibam que são e a quem devem combater:
Marcos Antônio Eleutério Neto, da Fazenda Garupa do Pará
Maria Castro de Sousa, da Fazenda Pantanal do Tocantins
Frei Xavier Plassat, da Comissão Pastoral da Terra (CPT), disse que esse dia, da entrega do abaixo-assinado, ocorrido nesta quarta-feira (26) (Ministros cobram aprovação da PEC do Trabalho Escravo), e da manifestação foi muito esperado:
“É o dia para conclamar o Congresso a ter vergonha na cara e amor no coração, que são os princípios que devem nortear a nossa luta e da nossa Constituição. Exigimos do Congresso que cumpra a Constituição do Brasil”, disse o religioso, lembrando que “o trabalho escravo não se resume a algumas irregulares trabalhistas, é crime vil, de lesa-humanidade, contra a dignidade e a liberdade da pessoa.
São 161 os latinfundiários e empresas na lista do Ministério do Trabalho que exploram trabalho, não apenas dos camponeses. Existem também empresas multinacionais com ação na Bolsa de Valores escravizando, disseram os mestres de cerimônia, prosseguindo com a leitura dos nomes:
Fazenda São Jorge e Nossa Senhora das Graças, de Santa Catarina
Energética do Cerrado Açúcar e ÁlcooL Ltda, de Goiás
A sociedade tem que conhecer a ‘lista suja’ desse país, que estão com os nome nas cruzes fincadas no gramado do Congresso Nacional, continuaram os mestre de cerimônia:
Max Neves Cangussu, da Fazenda Cangusso do Maranhão
Mayto Baptista de Rezende, da Fazenda Mimosa do Mato Grosso do Sul
Móveis Rueckl Ltda., da Fazenda Campo Grande de Santa Catarina
Para frei Sérgio Görgen, “o mais importante para ser dito aqui é o fato de nós, no ano de 2010, estarmos denunciando e mostrando o trabalho escravo no Brasil e pedindo que seja promulgada uma segunda lei de abolição da escravatura”, acrescentando que “isso é uma vergonha para todos nós e vergonha maior para nossas casas legislativas, de serem mais atrasadas que a princesa Isabel e o imperador Dom Pedro II.”
O senador José Nery (PSOL-PA), da Frente Parlamentar pela Erradicação do Trabalho Escravo, disse que a manifestação representa “o desejo e a força de milhares de brasileiros que estão engajados nessa batalha pelo fim do trabalho escravo no Brasil”.
Ele disse ainda que o encontro não deve ser uma série histórica de muitos encontros, “porque o nosso sonho e a nossa luta é que daqui a pouco tempo nós tenhamos condições de anunciar a cada brasileiro e a cada brasileira e ao mundo que nós somos território livre do trabalho degradante e do trabalho escravo.”
Leonardo Sakamoto, da Comissão Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, da Frente Parlamentar e da ONG Repórter Brasil, em meio aos manifestantes, anunciavam as medidas que serão adotadas a partir do encerramento do encontro para que a PEC seja aprovada.
A partir da entrega do abaixo-assinado, será intensificada a pressão sobre os parlamentares, principalmente os líderes partidários, para que aprovem na reunião do Colégio de Líderes, como propôs o presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), a votação da matéria.
Ele acredita que sendo colocada em votação, a matéria, já aprovada no Senado, será também aprovada na Câmara. “É difícil um deputado que quer se reeleger se posicionar contra uma medida como essa, até para os ruralistas, que não são eleitos só com votos deles”, avalia.
As entidades e movimentos sociais envolvidos na luta pela erradicação do trabalho escravo vão também elaborar uma carta que será destinadas aos candidatos nessas eleições, para que se comprometam com o combate ao problema. “Vamos pedir assinatura deles para que não só se comprometam com a política existente, mas também a ampliação desses mecanismos, porque ainda temos dificuldades de aprovar medidas como essa, por isso é necessário o empenho de todos”, finalizou.

Veja fotos de vivência de formaçào de jovens agricultores no sertão, promovido pelo SERTA

As fotos estão disponíveis no site Jovem Rural - Blog, é só clicar na guia ao lado para ver.

Rejeição às mudanças no plano nacional de Direitos Humanos

Programa Nacional de Direitos Humanos - Nota Pública

Editor
Da Redação

PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS – Nota Pública:

Mudanças no PNDH 3: Governo cede aos setores conservadores e recua na garantia dos direitos humanos no país
A Plataforma Dhesca Brasil vem a público repudiar o Decreto nº 7.177, de 12 de maio de 2010, que altera e até mesmo revoga importantes ações previstas no 3º Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH. Trata-se de uma clara capitulação frente à pressão de setores conservadores da Igreja Católica, dos latifundiários, das poucas empresas que controlam a mídia e de setores anti-democráticos das forças armadas.

Para esses grupos, o Brasil deve continuar a ser um país de privilégios, desigual, racista, homofóbico e sexista. Um país onde jovens negros são mortos aos milhares, camponeses são mortos e expulsos de suas terras, mulheres são criminalizadas por recorrerem à prática de aborto e morrem por falta de atendimento médico e onde os setores do Exército e da Igreja, fazendeiros e os “donos da mídia” continuam com suas relações privilegiadas com o poder político, usufruindo de recursos públicos e pautando a agenda nacional. Esses setores nunca se sentirão contentes. Logo cobrarão novas alterações. Só descansarão quando conseguirem desvirtuar por completo o Programa, até torná-lo ineficaz. Esses setores se alimentam da pobreza e da desinformação. Mantêm seus privilégios históricos, com base na desigualdade social, que ainda é a marca de nossa sociedade.

O Programa é resultado de um processo plural de construção, que durou mais de dois anos e contou com a participação de milhares de pessoas e organizações em todo o Brasil, juntamente com representantes do poder público (poder legislativo, estados, municípios, ministério público, defensorias públicas). É triste ver um governo, que se diz de esquerda e que incentiva a participação popular, mas que cede tão rapidamente à pressão de grupos contrários ao aprofundamento da democracia com direitos humanos para todas e todos em nosso país.

Não é de se estranhar a posição do DEM contra o PNDH, partido este que promove no STF ações contra políticas afirmativas para a população negra, contra a demarcação de terras indígenas e quilombolas (ADI 3239) e cujo Senador Demóstenes Torres distorce a história, defendendo posições racistas e escravocratas em pleno século XXI.

É lamentável ver a posição oportunista do PSDB, que em seu governo elaborou as duas primeiras edições do PNDH. Em nota pública conjunta com o DEM, condena a “versão particularíssima de direitos humanos que o governo federal impingiu à Nação”. Esta versão é a mesma que o então presidente FHC reafirmou em 2002 ao publicar o PNDH II e é o compromisso assumido desde 1993 pelo Brasil, em Genebra, junto a comunidade internacional.

A Plataforma Dhesca, em conjunto com outras organizações e redes de direitos humanos no Brasil, defendem a integralidade do Programa, reconhecendo neste um importante instrumento de democratização do poder e garantia de direitos no país. Apesar do recuo do governo, não deixaremos de lutar para que os pontos modificados sejam efetivamente reconhecidos pelo Estado e por toda a sociedade brasileira.

Direitos humanos significam uma vida com dignidade e sem opressão para todos e todas. Nascemos livres e iguais em dignidade e direitos. Para tanto, queremos cobrar do governo federal, ações concretas para que as diretrizes previstas no PNDH sejam efetivamente implementadas. Ações que promovam educação de qualidade, saúde, acesso à terra, segurança pública, moradia, democratizem a informação, que combata à discriminação e as desigualdades existentes no país. Sonhamos com uma vida digna, com igualdade e liberdade, para todas/as. É para isso que lutamos e vamos sempre continuar lutando.

Plataforma Dhesca Brasil;

Curitiba, 14 de maio de 2010.

Mais informações:
Plataforma Dhesca Brasil – Rede Nacional de Direitos Humanos
Contato para entrevistas: Alexandre Ciconello (61) 3212-0200/ Andressa Caldas (21) 2544-2320/ Darci Frigo (41) 3232-4660.
Fonte:Plataforma Dhesca Brasil – Rede Nacional de Direitos Humanos

Maria Guerra, de Delmiro, da PJMP, no Rio de Janeiro em atividade da REJU

A REDE ECUMÊNICA DA JUVENTUDE está participando do forum pela paz mundial no Rio de Janeiro. Uma das pessoas que estão neste evento é Maria Guerra. Ela deverá trazer informações para nós. Fiquem de olho!

Oscar Alan, de Pão de Açúcar, informa sobre Dia da Agricultura Familiar

Dia 1o. de junho realizado pelo BNB, em parceria com a CONTAG, Territórios, FETAG, STTR's e Entidades sociais o dia da Agricultura Familiar, onde na oportunidades os agricultores levarão seu produtos, havará palestra e tudo mais. Se apresentarão, também peças de artesanato. Algumas famílias de Pão de Açúcar levarão produtos agrícolas, principalmente os que estão perto de fornecer para a merenda escolar do município. O evento ocorrerá no município de Batalha, cidade polo do Território da Bacia Leiteira. As atividades terão início às 9h.