30 de junho de 2008

SEMINÁRIO DE JUVENTUSDE & MEIO AMBIENTE

Aconteceu no último dia 08/ 06/2008, na cidade de OURO BRANCO/Alagoas na escola estadual profº joanita de Melo o seminário de juventude & meio ambiente, o evento reuniu em torno de 82 jovens, com duração de todo o dia,aconteceram palestras, peças teatrais, trabalhos em grupos e muitas discusões sobre a poluição ambiental,aquecimento global, a convivencia com o semi-árido
o objetivo era conscientizar a juventude em relação ao desmatamento, as queimadas, visando ainda outra formas de se conviver com o semi-árido o desperta da juventude...
finalizando o dia teve uma apresentação da quadrilha.
esse evento, foi de muito orgulho a cidade por ter sido realizado pela juventude rural Ouro Branquense. Segundo depoimentos dos protagonistas esse seminário foi uma ação cultural de um curso AGENTES CULTURAIS JOVENS RURAIS, falaram ainda que irão dar continuidade na luta em prol da melhoria do seu munícipio e do protagonismo juvenil.
Essa juventude registra ainda todo o agradecimento a todos os envolvidos(STTR, FACOB, CÁRITAS BRASILEIRA, PREFEITURA MUNICIPAL E AOS DEMAIS) e a todos que acreditaram no processo!

FORAM TIRADOS ALGUNS ENCAMINHAMENTOS LOGO MAIS A CONFRATERNIZAÇÃO DOS ORGANIZADORES.
REALIZAÇÃO: cursistas, ex-cursistas e demais juventude envolvida.



POR EDJANE RODRIGUES & DAMIÃO MATOS

17 de junho de 2008

Educação no Campo para o Campo

A educação, assim como a saúde, é um direito de todos e dever do Estado implementar políticas públicas capazes de garantir sua qualidade social. Porém como sabemos não é bem assim que funciona, especificamente aqui no Brasil. Vou me reter a comentar apenas sobre a educação e escolarização no campo/rural brasileiro, porém sem deixar de mencionar a inter-relação entre o meio rural e urbano. Lembrando sempre que estamos falando em educação pública.
Podemos contextualizar a população rural num ambiente onde a agricultura e a pecuária são os meios econômicos e de subsistência característicos e onde existe uma demanda específica vinda por parte dessa. Esta população sente com a dinâmica que mistura as fronteiras entre os espaços rurais e urbanos, combinada com o agravamento da situação de falta de perspectivas para os que vivem da agricultura, e é neste âmbito que a educação está inserida.
Quando queremos analisar a educação no campo temos que ter em mente questões transversais como falta de investimentos expressivos, falta e má remuneração de profissionais, precariedade no espaço físico-estrutural e ainda currículos não adaptados à realidade e às necessidades dos indivíduos do campo. Neste contexto é que podemos ressaltar a importância de movimentos sociais como o MST no que concerne o avanço político-pedagógico, objetivando o crescimento coletivo. Este trás para a escola o cotidiano da comunidade, onde se favorece a formação de sujeitos críticos, militantes e coletivamente organizados.
De acordo com a ideologia dominante, que vem das elites, afirma a falsidade de que o espaço urbano é superior ao meio rural, de que a vida na cidade oferece o acesso a todos os bens e serviços públicos, qualidade de vida, onde há desenvolvimento, lugar da tecnologia e do futuro, enquanto o meio rural é o lugar do atraso, da ignorância, da pobreza e da falta de condições mínimas de sobrevivência. Esta afirmação não é por acaso, pois ela tende a afirmar que a vida camponesa está em fase de extinção, esta só sobrevivendo com o êxodo para cidade, ou se inserindo na agroindústria e ao agronegócio. Não refletindo a realidade.
Para o fortalecimento do meio rural a educação é um grande aliado, havendo a necessidade de basear-se em questões que interessam ao próprio indivíduo do campo: defesa do meio ambiente, tecnologias agrícolas e novos maquinários, exercício político, cidadania. Essa estrutura deve respeitar os hábitos rurais, as diferenças regionais, como os horários, a valorização do mundo rural, os temas, a metodologia de ensino e o calendário que respeite o ano agrícola. E não empurrar o camponês para a dinâmica perversa que é o êxodo rural seja em busca de emprego ou de escolarização.
Estas dimensões e demandas ganham espaços nas pautas dos movimentos sociais, das lutas e das organizações do povo do campo. E ainda na luta pela terra e por condições dignas de vida e de afirmação de sua identidade campesina.

REFERÊNCIAS:
• Silva, Vanda; Jovens de um Rural Brasileiro: Socialização, Educação e Assistência. – http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622002000200007
• http://www.serrano.neves.nom.br/dowloads/educrural.pdf

Mariana Vieira
Aluna de Ciências Sociais e estagiária do Programa TRD de KOINONIA.

16 de junho de 2008

CEJTTR da FETAG/AL.


Acontece nos dias 17 e 18 de junho de 2008 uma reunião da comissão estadual de jovens trabalhadores e trabalhadoras rurais denominada CEJTTR da FETAG/AL. Momento importante no fomento do fortalecimento da militância pela consolidação do nosso projeto alternativo de desenvolvimento rural sustentável e solidário

Forro no sitio o arraia da juventude


Em breve em São Jose da tapera Alagoas acontecerá o Forro no sitio o arraia da juventude
Momento de mobilização juvenil pra desenvolver uma ação que terá caráter político e festivo onde acontecerão oficinas sobre direitos humanos com ênfase nos direitos juvenis e outra sobre movimentos sócias do campo e intervenção juvenil, finalizando com um forro.

Thiago coordenado da CMJTTR do STTR da São Jose da Tapera, coordenador do coletivo de jovens do sertão de alagoas, monitor de curso de formação de agentes culturais jovens rurais.