31 de dezembro de 2008

2ª Jornada Ecumênica

2ª Jornada Ecumênica da Juventude do Nordeste, pela promoção dos direitos juvenis

Aos dias 05, 06 e 07 de dezembro de 2008, aconteceu a 2ª Jornada Ecumênica da Juventude do Nordeste pela promoção dos direitos juvenis, no Centro Mariápolis, Igarassu, PE
No dia 05 pela manhã houve o acolhimento dos participantes, após o almoço tivemos uma breve reunião às 14:00h e outra às 15:00h, só à noite houve a abertura do evento de forma muito dinâmica, a apresentação aconteceu por estado, através de musicas que contagiou a todos, estavam presente na jornada cinco estados do Nordeste sendo eles: Alagoas, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará, sendo estas pessoas representantes de, religiões cristã como, Igreja católica, Igreja Protestante, religiões não cristã como o candomblé e Movimento Sociais como: MSTTR – Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, ONG’s – Organizações Não Governamentais, MTST – Movimento de Trabalhadores Sem Teto, entre outras, o evento foi realizado pela REJ – Rede Ecumênica da Juventude do Nordeste pela promoção dos direitos juvenis e apoiado pelo FE Brasil – Fórum Ecumênico Brasil, KOINONIA – Presença Ecumênica e Serviço, Diaconia e demais entidades envolvidas. No segundo dia iniciamos com café da manhã a partir da 07:00h e as atividades iniciaram a partir das 08:00h, com formação de grupos por estado para fazer uma avaliação das ações desenvolvidas pela REJ em 2008, foram escolhidas na 1ª Jornada, para se trabalhar as ações, quatro ênfases sendo elas: Educação e Cultura, Saúde, Transporte escolar e Participação política e promoção de ações pela juventude, e vimos que três da 4 (quatro) exigidas foram contemplada com ações educativas e de pressão, apenas uma não teve ações diretamente realizada que foi de Transporte escolar e, a que mais foi trabalhada foi a de participação política e ações desenvolvidas pela juventude, pois já fizemos muitos manifesto de enorme contribuição para o desenvolvimento da categoria, como, a carta política reivindicando uma secretaria municipal de juventude em alguns municípios de alagoas, jovens envolvidos no MSTTR, nas CIAT’s do Alto Sertão, Médio Sertão e Bacia Leiteira, na ASA, todos dando suas contribuições para as reivindicações pela promoção dos DHESCA – Direitos Humanos, Econômicos, Sócias, Culturais Ambientais, Civis e Políticos. Após a avaliação das ações desenvolvidas em 2008, fomos para o almoço, e voltamos ás 14:00h, na volta conversamos sobre a coordenação da REJ, esta coordenação tem representantes de todos os estados que fazem parte da REJ e nos dividimos em seguida novamente para eleger novos representantes para a coordenação, sendo dois por estado e em Alagoas ficou o Thiago Santos Gomes do STTR de São José da Tapera como Titular e Maria Guerra da PJMP – Pastoral da Juventude do Meio Popular de Delmiro Gouveia.
E após eleger os coordenadores pensamos em propostas para as quatro novas ênfases para 2009, Alagoas levou 4 (quatro) propostas, Educação e Saúde, Cultura e participação política, Transporte escolar, e atividades que gere a sustentabilidade da REJ, pensando sempre no PADRSS – Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, e ficou ao todos 14 (quatorze) propostas de ênfases, com aprovação de todos ficando para a coordenação decidir as quatro em sua reunião, pois o tempo não nos permitia fazer esta seleção. E encerramos a tarde neste momento, e logo fomos prepara uma apresentação que representasse o nosso estado para a noite cultural.
Após o jantar iniciamos ás 20:00h a noite cultural, nela todos os estados fizeram apresentações de alguma cultura que o caracterize seu estado e, nós de Alagoas apresentamos um coco de roda seguido de pau e lata e finalizando com a música “A terra deu, a terra dá, a terra cria” de comadre florzinha. Após a apresentação fomos para o pátio comer alguns doces e salgados e fazer a nossa curtição com músicas e danças culturais.
No terceiro dia fizemos a avaliação do evento, os encaminhamentos e o encerramento que foi muito legal nele houve uma apresentação onde envolvia os quatro elementos principais da natureza, a água, o fogo, o ar e a terra e, no encerramento também recebemos os certificados e tiramos a foto oficial da 2ª Jornada Ecumênica da Juventude do Nordeste em Prol da Promoção dos Direitos Juvenis.

Oscar Alan Gomes dos Santos,
Representante da juventude
na CIAT bacia Leiteira,
Comissão diretora do FIJR
e coordenador de Jovens
do STTR de pão de Açúcar.




17 de dezembro de 2008

Trecho da Carta dos Povos e Comunidades Tradicionais do Semi-Árido

Nós Povos Indígenas de diversas Etnias, Povos de Terreiros, Comunidade de Pescadores Artesanais, Comunidades Quilombolas, reunidos no Encontro de Pesquisadores, Povos e Comunidades Tradicionais do Semi-Árido nos dias 08 a 12 de Dezembro de 2008 na UNEB – Universidade Estadual da Bahia em Paulo Afonso /BA, em parceria com diversos grupos, entidades, pastorais, ONGs, Movimentos Sociais, Estudantes, Professores, vimos através desta, reafirmar a nossa Identidade, nossa Resistência e nossos Direitos.

Nós Povos de Terreiros não cultuamos o diabólico. O Candomblé, a Umbanda é uma tradição antiga, é a religião da Natureza, os Orixás são os guardiões, defensores e protetores dessa Natureza e cada um exerce sua função. Esses fazem parte de nossa cultura. Por isso, conclamamos a todos a conhecer e respeitar nossos ritos, nossa cultura, nossas tradições.

Nós Pescadores Artesanais não somos preguiçosos, nem mentirosos como a sociedade nos acusa. Somos os guardiões das águas, artesãos da pesca artesanal, é nas águas que tiramos nosso sustento. Tiramos somente o que a Natureza nos permite para a sobrevivência das nossas famílias. Temos direitos aos nossos territórios pesqueiros e os direitos as condições adequadas da vida.
Nós Comunidades Quilombolas carregamos a herança de nossos antepassados que sofreram a escravidão. Reafirmamo-nos na resistência e na busca dos direitos fundamentais para continuar a viver. Conclamamos a todos a quebrarem as correntes do preconceito e da discriminação.

Nós Povos Indígenas, somos os primeiros desta terra. Temos os nossos rituais, nossa identidade, nosso jeito de viver. Precisamos continuar existindo na terra, é ela que nos sustenta nos alimenta e nos dar força. Nosso lugar é o lugar da nossa existência. As matas, as águas e a terra é o lugar dos encantados de luz. Respeitem e deixe-nos em Paz!
Exigimos que seja feita uma profunda Revitalização do Rio São Francisco e do Semi-Árido brasileiro. Revitalização das nascentes, das aguadas, das terras de beira rio e da caatinga. Uma Revitalização dos seres humanos, para que o respeito a todos os Povos nos der condições de viver com alegria. Para tanto, precisamos de saneamento básico, moradia adequada, alimento saudável, acesso a saúde com qualidade, energia elétrica, água tratada, orientação técnica para nossos cultivos, tecnologias de convivência com o semi-árido (cisternas de captação de chuva, barramentos, poços, criação de pequenos animais, etc.), exigimos o repovoamento do rio com pescado nativo, ordenamento pesqueiro, água livres e acesso aos territórios pesqueiros. Queremos educação com qualidade e diferenciada para os diversos povos e comunidades com suas culturas e modos variados de vida e toda estrutura necessária para construção dos conhecimentos. Queremos também as condições para exercer nossa própria organização.

Mais que isso, queremos nossos Territórios Livres, demarcados, titularizados, reconhecidos para os Pescadores Artesanais, Quilombolas, Povos Indígenas, Povos de Terreiros e tantos outros. É o território o lugar de comunhão e reunião da comunidade para viver a religião, a festa, a organização, a resistência. É o lugar da terra e da água onde a vida se reproduz, é o lugar de nossa existência e de nossa afirmação identitária.
SE A TERRA É NOSSA MÃE, A AGUA É NOSSO LEITE E NÓS SOMOS OS FILHOS DA TERRA!

Saudações, Axé, Nakea-Nakeô (Novo Reinado Chegou), Nguunzu, Auwê, Olorum Kosifió, Nzambi, Toondele, `Nkisi, Vodum, Amém.

Paulo Afonso/BA, 12/12/08

28 de novembro de 2008

Juventude e Quilombola

Quilombola ou rural
Que tanto soam pra viver
Trabalham noite e dia
Pra ver tudo acontecer
Trabalhar com firmeza
Sem, no mínimo, ter certeza
Se a colheita ele vai ter

Quilombola homem forte
Em todo canto é batalhador
E por ele mesmo ser forte
Que é considerado um sonhador

Sonha com a plantação
Que é dominada por suas mãos
Mãos fortes de agricultor

Quilombola jovem forte
Que tem suas mãos calejadas
Durante o dia tu estás suado
No cabo do machado ou da inchada
Trabalha no sol tremendo
Está você quilombola assoviando

Está você jovem quilombola
Horas trabalhando cansado
Horas observando a lavouras
Às vezes, muito admirado, vendo a beleza do lugar
Lembra do mundo que vai
Se alimentar
E se sente mais preparado

Está tu quilombola
Com tua família preparada
É homem, mulher e criança
Todos bem exemplados
São agricultores exemplados
Que trabalham no Sol ardente
Para ver tudo organizado

Está você quilombola
Jovem de 13 a 20 anos lutar pelo pão
Fazer o que vocês fazem
É motivo de comemoração
Porque nosso país inteiro
A maioria dos jovens brasileiros
Mas mesmo assim permanecendo
Com toda forças na jornada

Teu perfil não é vergonhoso
Não é preciso se esconder
Sabendo que toda humanidade
Não é agricultor pra sobreviver
Ergue mais a tua cabeça e vai na
Caminhada
Porque tu e teus filhos precisais
Se alimentar

Preparar terra não é fácil
Semear a semente é curiosidade
Ver nascer é uma virtude
Acima de tudo é prosperidade
Por isso falo de coração,
Ser jovem agricultor é minha
Profissão
Eu assumo minha identidade

Eu sei que não é fácil
Está no roçado todo dia
Vocês que dormem em seus barracos
Logo cedo enfrentam lama e terra fria
Mesmo assim está você cantando
Não sabem fazer essa canção

Parabenizo a você quilombola
Jovem de perfil agricultor
A você que tem esse critério
E o seu suor dá valor
Se a juventude é ser sua oportunidade
Jovem quilombola assim sua
Identidade
Com carinho e amor

Autor: João Frutoso
Patrícia Michelle da Silva Santos
Comunidade Negros de Gilú
Coletivo do sindicato

20 de novembro de 2008

Comentário sobre o encontrão dos Coletivos de Jovens Rurais do Sertão de Alagoas e do Submédio São Francisco, da 3ª etapa do Curso de Culturais Jovens Rurais do Submédio e do Sertão de Alagoas e Ex Cursistas, realizado nos dias 14,15 e 16 de novembro de 2008 em Glória - BA.
Em um espaço acolhedor e acochegante, todo esse grupo teve a oportunidade impa de através da KOINONIA, EQUIP e entidades parceiras, concluir o Curso de Agentes Culturais Jovens Rurais, de proporcionar o encontro dos coletivos de jovens rurais e o mais importante, fazer o planejamento para as realizações de 2009.

Da chegada até a volta foi um tesouro de aprendizagem.

O encontro foi muito criativo e dinâmico, chegamos ao local na manhã do dia 14 e fomos muito bem acolhidos, após o almoço iniciamos as atividades com a presentação dos participantes, por sua vez de forma muito criativa, a apresentação foi feita por município e estado, logo após a apresentação a turma foi separada em três grupos, o pessoal que fizeram a 3ª atapa do curso de agentes culturais do Submédio, os que fizeram a 3ª etapa do curso de agnetes culturais do Sertão de Alagoas e os Integrantes dos coletivos do Submédio São Francisco e do Sertão de Alagoas e ex cuesistas, que fizeram o curso contínuo de lidernças.

após a separação dos grupos os cursistas foram realizar a 3ª etapa do mesmo e nós dos coletivos e ex cursistas iniciamos o curso de lederança com trabalhos em grupos, fazendo uma retrospectiva das ações da juventude que já aconteceram nas nossas bases e cada grupos iria tirar 2 ações que foram mais importantes "ou seja" que tiveram maior impacto, para apresentar ao grupão, as apresentações eram todas realizadas de formas bem dinâmicas e sempre envolvia o grupo.

Uma das pertes mais positivas do encontro foi a apresentação das ações que os cursistas realizaram, que foi com uma feira, onde todos faziam rodízio e de forma dinâmicas todas acabavam se envolvendo em cada ação.

Foram apontadas também algumas ações para serem realizadas por cada município que ali se encontrava e a proposta eleita por nós dos coletivos, ex cursistas e cursistas, foi o Encontro Municipal, que tem como tema: JUVENTUDE E PARTICIPAÇÃO POLÌTICA, lembrando que esse ação teria que englobar as questões de segurança, produção e o bom uso da água, são normas que o grupo determinou, pois são prioridades nas nossas realidades. E esta ação, se realizada, contemplará todas essas necessidades primordiais.

Com todos os participantes falamos Também da REJ - Rede Ecumênica de Juventude do Nordeste pela promoção dos direitos das juventudes. A REJ surgiu a partir da Primeira Jornada Ecumênica da Juventude que aconteceu em dezembro de 2007 em Salvador - BA, lá nós caracterizamos esta rede e elegemos 4 (quatro) ênfases que foram, Educação e Cultura, Saúde, Transporte e a participação polítida da juventude.
A REJ nosrdeste tem uma coordenação e um articulador, este articulador tem o papel de promover o diálogo entre a coordenação, assim recebendo informações sobre os ações da juventude e socializar as mesmas com os demais integrntes da coordenação e a coordenação por sua vez fazer chegar a sua base e assim divulgar as ações da juventude.
E foi informado que a 2ª jornado ecumênica acontecerá de 05 à 07 de dezembro de 2008 em Recife - PE e nessa 2ª jornada temos o interesse de potencializar essa rede da juventude e fazer acontecer algumas demanda que não foram realizadas.
O encontro foi avaliado como: Construtivo, Positivo e dinâmico e fizemos o encerramento com as entregas de certificados.

Frase do Ex Cursistas e integrante do Coletivo de jovens do Serão Alagoano Oscar Allan:
Foi para mim, uma grande honra, ter participado do curso de agentes culturais jovens Rurais, pois foi lá no curso onde começei a descobrir e valorizar todos os DHESCA -Direitos Humanos, Econômicos, Sociais, Culturais, Ambientais, Civís e Políticos, achei que a minha contribuição na realização em quanto cursista foi muito boa, mas ainda ficou longe de transformar a nossa sociedade então começei a participar do Coletivo de Jovens do Sertão de Alagoas e assim poder continuar realizando ações que fortaleçam a juventude e ainda ajudar nas ações dos cursitas. a partir do curso também me preocupei em participar de espaços cabívéis a juventude, hoje sou Coordenador de Jovens do STTR de Pão de Açúcar, faço parte da diretoria do FIJR - Fórum Intermunicipal de Juventude Rural e represento a juventude na CIAT - Comissão de Implantação das Ações Territoriais da Bacia Leiteira no Sertão de Alagoas e por isso espero que este curso que as vezes nos ensina mais que uma escola formal nunca pare, pois muitos jovens dependem dele para ingreçar e descobrir sua militâncias.

Essa foi um pouco da minha história.
E não se esqueçam;
"JUVENTUDE RURAL, FAZENDO DO PRESENTE A CONSTRUÇÃO DE DIAS MELHORES".
Abraços.


Poliana Maria Oliveida integrante do Coletivo de Jovens Rurais do Sertão de Alagoas
Oscar Alan Gomes dos Santos Integrante do Coletivo de Jovens do Sertão de Alagoas.

12 de novembro de 2008

Como formar conselhos da juventude

SECRETARIA DE ESTADO DE ESPORTES E DE JUVENTUDE
COORDENADORIA ESPECIAL DA JUVENTUDE
SUPERINTENDENCIA DE MOBILIZAÇÃO DO JOVEM
DIRETORIA DE MUNICIPALIZAÇÃO E RELAÇÃO COM OS CONSELHOS MUNICIPAIS
Rua GONÇALVES DIAS, 2997, Sto. Agostinho - Telefone: (31) 3337-4011

Conselhos Municipais da Juventude

O que é um Conselho Municipal da Juventude?
É um grupo de pessoas que auxiliarão os gestores de cada cidade na implementação de
Políticas Públicas direcionadas à Juventude.
Tem por objetivo a inserção do jovem no processo político e na elaboração das Políticas
Públicas de Juventude e uma maior conscientização quanto aos problemas por eles
enfrentados no dia a dia.
Qual a importância da criação do Conselho Municipal de Juventude?
Elo direto entre a Juventude e seus anseios e os poderes constituídos do município
Facilitador da execução dos projetos voltados para a Juventude realizados pela prefeitura,
pelo Estado e União.
O Conselho Municipal da Juventude será a forma direta do jovem participar da elaboração
das Políticas Publicas de Juventude do seu município. Caberá ao Conselho discutir,
elaborar, participar e desenvolver programas voltados ao jovem do município, trabalhando
em parceria com entidades relacionadas com o tema e buscando apoio dos governos,
empresas sociedade etc.

4 PASSOS PARA A CRIAÇÃO DOS CONSELHOS MUNICIPAIS

1) Deve-se reunir os jovens do município com o objetivo de esclarecer quais os benefícios
de se ter um Conselho Municipal da Juventude em sua cidade, identificando e buscando
apoio e participação das pessoas, movimentos comunitários organizados, instituições e
entidades sensíveis ao tema, que se disponham à dedicação à Causa da Juventude.

2) Selecionar os voluntários para comporem o Conselho Municipal da Juventude, na
qualidade de conselheiro, para ações que beneficiem a Juventude do município. Discutir o
número de conselheiros e a maneira como cada entidade representativa participará
diretamente da Causa mediante o desenvolvimento das suas atividades que se
correlacionem com os seus objetivos.

3) Instituir o Conselho Municipal da Juventude, por meio de lei municipal, votada e
aprovada na Câmara Municipal, buscando sempre a participação dos poderes
constituídos do município. A estruturação e formatação dos Conselhos Municipais da
Juventude dependerá das necessidades de cada município. O Conselho Estadual da
Juventude poderá ajudar na elaboração do Projeto de Lei que atenda a cada cidade.
Remeter cópia do Projeto ao Conselho Estadual da Juventude da criação do Conselho
Municipal da Juventude, visando integração aos sistemas estadual e nacional da
juventude.

4) Elaborar o Regimento interno regulador da Natureza, Finalidade, Objetivos,
Organização, Funcionamento, Atribuições e Competências dos Órgãos Constitutivos do
Conselho Municipal da Juventude. Neste passo o Conselho Estadual também poderá
orientar com sugestões para materializar e facilitar a elaboração dos Conselhos.


SECRETARIA DE ESTADO DE ESPORTES E DE JUVENTUDE
COORDENADORIA ESPECIAL DA JUVENTUDE
SUPERINTENDENCIA DE MOBILIZAÇÃO DO JOVEM
DIRETORIA DE MUNICIPALIZAÇÃO E RELAÇÃO COM OS CONSELHOS MUNICIPAIS
Rua GONÇALVES DIAS, 2997, Sto. Agostinho - Telefone: (31) 3337-4011

Sugestões:
1) Instituir o Programa Municipal da Juventude. Para desenvolvimento do Programa,
deverão ser contatadas, particularmente, as instituições e entidades municipais das áreas
de saúde, ensino, as entidades religiosas, desportivas e representantes da mídia, as
comunidades estudantis, os serviços nacionais profissionalizantes (ex. Senac, Senai), os
movimentos comunitários organizados e outras entidades relacionadas a juventude em
cada cidade, que se disponham a aderir a causa. O Programa deverá ser composto com
base em tantos projetos quantos sejam necessários para atingir os diferentes ambientes e
problemas enfrentados pelo jovem, com os quais o Conselho Municipal da Juventude irá
tratar.
2) Instituir o Fundo Municipal para a Juventude, a ser gerido pelo Órgão Municipal
Fazendário, objetivando otimizar o Programa Municipal da Juventude. Para constituir o
Fundo Municipal da Juventude, além de dotações orçamentárias, sugere-se a inclusão de
outros, quais sejam: doações financeiras, entidades e pessoas físicas e jurídicas, assim
como a disponibilização de bens “in natura”, tais como veículos, equipamentos, material
de consumo e permanente, combustíveis etc. O Fundo Municipal da Juventude destinarse-
á, exclusivamente, ao pagamento de despesas relacionadas à atuação do Conselho
Municipal da Juventude, e, particularmente, à implementação do Programa Municipal da
Juventude, a exemplo de custeio de programas educativo de esclarecimento ao público
etc.
3) Promover a conscientização da comunidade, estudar, analisar, elaborar, discutir,
aprovar e propor e desenvolver políticas públicas que permitam e garantam a integração e
a participação do jovem no processo social, econômico, político e cultural do município.
Trabalhando de todas as formas e meios disponíveis nas áreas de ensino, saúde,
religiosa, desportiva, assim como nos recursos da mídia e outros existentes no município.
4) Promover intercâmbio com outros Conselhos Municipais da Juventude, visando à troca
de experiências, ao aprimoramento das suas competências e a ações no trato com os
problemas enfrentados pelo jovem, como o crescente desemprego, violência, educação,
drogas, reinserção social etc.
5) Buscar aproximação com os Conselhos Estaduais da Juventude, remetendo-lhe
relatórios periódicos, com finalidade de contribuir para o aprimoramento dos Sistemas
Nacional e Estadual da Juventude.

11 de novembro de 2008

minhas primeiras palavras


Oi galerinha do Palavra de Jovem Rural, eu me chamo Raniere dos Santos, tenho 22 anos e moro na Agrovila AR:08 do Projeto Araticum no município de Rodelas/BA, e estou cursando o 6º período de Geografia pelo CESVASF.

Iniciei no movimernto sindical ainda na 1º Gincana Cultural da Juventude Rural do Submédio do São Francisco no ano de 2000, deste momento em diante só me engaigei cada vez mais. No ano de 2003 criemos a comoção de jovens do STR do meu munípio, onde iniciemos um trabalho com os puocos produtores organicos do município. Em 2005 participei do Curso de Agentes Culturais com mais três jovens, tendo realizado juntamente com os jovens da Barra do Tarrachil um festival sobre juventude e sexualidade e durante alguns anos fui o coordenador da comoção de jovens do meu STR.

No ano passado fui selecinado com mais três jovens ( dois de Alagoas e uma da Bahia) para sermos munitores do Curso de A gentes Culturais, que por sinal foi a melhor das esperiências que já tive como educador pupular. Esperiencia esssa de um enrequecimento pessoal e intelectual enorme, e que nenhuma faculdade jamais poderia ou melhor poderá me dar. Aproveitando, já gostaria de agradecer ao Atilio e a Quteria (assessores da Koinonia) que nos deu essa oportunidade e acreditaram que eramos capazes, a meus colegas munitores (Thiago e Vanessa de Alagoas), e aquela que foi mainha parceira por um ano, Nazaré, que é uma pessoa ecepcional e a todas as outras pessoas dos demais municípios que participaram e participam das atividades do Polo.

Hoje me afastei um pouco das atividades do movimento sindical mas estou, juntamente com outros jovesn da minha agrovila, tentando formar um gupo da igreja, e lutando juntamente com toda a comunidade para terminarmos a construção da mesma.

Amanha estarei na atividade que os atuais curcistas estarão realizando amanhã-12/11/2008-na cidade e também estarei no encontão esse final de semana, e com isso espoero poder me enteirar de tudo o que está sendo com e para com ajuventude rural pelo nossos SRTs e o Polo.

Bem! foi muito bom falar um puoco sobre mim para vocês e até o nosso próximo encontro. um grande abraços em todos.

Ah! Sintia vc é fantastica um grande exemplo de garra e luta para a juventude.

"O sonho e a realidade se beijaram..."

A REDE Ecumênica da Juventude do Sudeste esteve reunião na 2ª Jornada Ecumênica da Juventude do Sudeste que se reuniu em torno dos temas Educação, Ecumenismo e Direitos, nos dias 7 a 9 novembro de 2008, no município de Engenheiro Paulo de Frontin (RJ).

Eramos jovens de movimentos e igrejas no debate da promoção dos Direitos Juvenis. E participaram jovens de várias igrejas da Baixada Fluminense organizados pelo Profec (Programa de Formação e Educação Comunitária), jovens rurais da Fetag-RJ (Federação de Trabalhadores da Agricultura do Estado do Rio de Janeiro), jovens rurais do MST-RJ (Movimento dos Sem Terras do Rio de Janeiro), jovens rurais da CPT (Comissão da Pastoral da Terra), jovens quilombolas das Comunidades de Bracuí e Marambaia, jovens de igrejas de São Paulo, jovens da Pastoral da Juventude de Duque de Caxias e Nova Iguaçu, Juventude CLAI (Conselho Latino Americano de Igrejas) e Pastoral da Juventude de Belo Horizonte. A Jornada ainda contou com a participação de um representante da Rede Ecumênica da Juventude do Nordeste.

Éramos 78 participantes, vindos da Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo e que se encontraram na confraternização, nas conversas, nos estudos, nas alimentações, nas celebrações e nas festas, em meio à uma paisagem verdejante, banhada pela chuva, pelo sol e pela esperança.Mais à frente, enviaremos os relatos, fotos e encaminhamentos da Jornada.

Publicamos algumas fotos e futuramente publicaremos, aqui, o texto sobre o que são os Conselhos da Juventude e como cria-los produzido pelo Thiago Machado, da Equipe Interdisciplinar da REDE.

Agenda:
Acontecerá entre os dias 05 a 07 de dezembro a Jornada Ecumênica da Juventude Nordeste em Recife (PE).

Agradecemos à Facilitadora Regional Cintia Maria (Profec), à Comissão de Organização e às(aos) Coordenadoras(res) da REDE Sudeste, que motivaram e possibilitaram a presença de todos vocês.

Ainda seguimos unidos pelo amor e a esperança de viver um país justo, democrático e solidário.
Amor e Paz!
Priscila Chagas


29 de outubro de 2008

Curso de formação de agentes culturais 2008




Neste ano de 2008 continua a acontecer cursos de formação de jovens camponeses sertanejos agentes culturais, das regiões do Baixo, Médio e Alto São Francisco de Alagoas, e do Submédio São Francisco da Bahia e Pernambuco. Em Alagoas, houve no primeiro semestre uma turma de trinta jovens, que entre os meses de março e julho realizaram nove ações culturais, dentre as quais destacamos a do assentamento do MST em Olho d´Água do Casado e a do município de Delmiro. Ambas tiveram na coordenação de suas ações um forte papel das mulheres. A primeira desenvolveu um projeto de agroecologia, e a segunda uma festa de resgate da cultura local. No segundo semestre estão acontecendo o curso com jovens de Alagoas, da Bahia e de Pernambuco, em duas turmas. Uma se reúne na Coppabacs, em Delmiro Gouveia, e a outra no Centro Diocesano de Glória, articulada pelo Pólo Sindical das Trabalhadoras e Trabalhadores Rurais do Submédio São Francisco. O curso é ministrado por cinco jovens educadores populares, que facilitam os processos educativos com as pessoas que participam do curso. A conclusão das atividades pedagógicas presenciais com as duas turmas atuais ocorrerá no Centro Diocesano de Glória, dos dias 14 a 16 de novembro de 2008. Fiquem atentas e atentos a novas notícias.




Jorge Atilio

O povo esta feliz

Galera que faz o Palavra de Jovem Rural, falo da alegria que sinto ao presenciar uma virada histórica, se tratando das eleiçoes municipais em minha cidade. Nunca na historia de Rodelas o povo esta tão elegre, sempre fomos admistrados por pessoas que nao tem um vinculo com as causas sociais, pricipalmente as cousas da Joventude Rural, com a vitória de Emanuel e Generino abre em nossa cidade uma porta de esperança, esperança de uma educação mais digna, uma Saúde de qualidade, para que nao termos que sair para outras cidades para fazer um simples exame de sangue, um agricultura forte, sendo que nunca o poder publico de nossa cidade deu inportancia as cousas referentes a agricultura e as lutas do povo por seus direitos no Reassentamento de Itaparica, area de laser e esporte em fim um governo que governe com o povo e para o povo.

Valeu galera! venham conhecer minha cidade vocês vão gostar muito.

beijos a todos(a).

Prêmio Pax Christi para dom Luiz Cappio

No dia 19 de outubro, em Sobradinho, milhares de pessoas se somaram no reconhecimento das lutas em defesa do rio São Francisco. O prêmio Pax Christi foi conferio a dom Luiz Cappio pela luta em defesa das populações do Vale do São Francisco e das águas do rio - águas para a vida! Dom Cappio já por duas ocasiões realizou o jejum santo contra o projeto da Transposição do São Francisco, pelo que ele significa de desrespeito às populações ribeirinhas, de deterioração da qualidade das águas do rio e pelo não enfrentamento sério e solidário da insegurança hídrica na região. Nós do Programa Trabalhadores Rurais e Direito, de KOINONIA - Presença Ecumênica e Serviço queremos fazer eco a essa ação e a esse reconhecimento. Parabéns, dom Cappio! Parabéns, povo ribeirinho!

Jorge Atilio

1 de outubro de 2008

Carta Política da Juventude Rural de São Jose da Tapera
Construída pelos jovens rurais no forró do sitio o arraia cultural da juventude rural “abrindo as porteiras pra transformação social”
20 de Julho 2008
Com a participação de 180 jovens de 16 comunidades rurais.



Nesta carta apontamos problemáticas vividas pela juventude taperense e apontamos possíveis soluções ou caminhos para que se de uma maior atenção a políticas publicas no âmbito municipal que dê condições para os jovens poderem construir suas vidas com qualidade. Acreditamos que para termos um futuro melhor. precisamos começar a construção a partir de hoje. Pois a juventude precisa do fazer do presente a construção do futuro.
Acreditamos que nosso município precisa de uma política de sociedade construída pelo povo, uma política do povo. Onde as pessoas e suas vidas tenham mais valor, nos jovens rurais defendemos a construção e consolidação de uma tapera mais justa onde os direitos sejam garantidos no campo a na cidade. Precisamos ter em nosso município políticas de desenvolvimento rural sustentável e solidário. Acreditamos que em ações como esta ampliamos nossa capacidade de participação, intervenção e proposição de políticas publicas em nosso município.
Queremos com esta carta mostrar para os nossos lideres políticos e nossas demandas de jovens rurais, pois precisamos de projetos e ações governamentais que surjam para atender necessidades. Certos que através do protagonismo juvenil iremos construir uma tapera com mais justiça, solidariedade, sustentabilidade e acreditando que dias melhores podem não ser utopia.

00
DEMANDAS
DESAFIOS
01
Inexistência de áreas de lazer
Criar diferentes espaços de lazer, inclusive em comunidades pólo do município.
02
Poucos movimentos sociais de apoio/ pouco recurso para os movimentos.
Criar novas ONGs que trabalhe juventude e ou apoiar as ações desenvolvidas pelas ONGs já existentes
03
Individualismo
Ser mos mais solidários
04
Deficiência no transporte de infermos
Colocar ambulâncias nos sítios
05
Ma qualidade no transporte escolar
Melhorar o transporte, criar uma política que incentive a utilização de carros que ofereça mais conforto.
Criar mecanismo de monitoramento do transporte para que seja oferecido transportes com segurança e qualidade.

06
Dificuldade de acesso à água potável
Implementar tecnologias de convivência com o semi-árido re ativar e apoiar as ações da ASA municipal
07
Desemprego
Cursos profissionalizantes trabalhar o projovem
Investimento na juventude
Criar políticas de incentivo ao primeiro emprego. Incentivar empreendedorismo
Implantar escola técnica de nível médio área agrícola
Buscar no âmbito municipal potencializar políticas acesso a terra e credito.

08

Trabalhar política na escola
Incentivar o fortalecimento dos grêmios estudantis.
Inserir participação política como tema transversal na grade curricular do ensino básico.
Garantir recurso para promover a articulação e participação da juventude na política da sociedade.
09
Promover a transparência dos recursos públicos para a juventude
Criação e divulgação de instrumentos de transparência dos recursos públicos voltados para a juventude.
Garantir através de cota de geração a participação da juventude nos espaços de elaboração e proposição de políticas publicas p/a sociedade,
Criação de uma assembléia periódica realizada, pelo poder publico das três esferas para prestação de contas dos recursos investidos na juventude.
10
Criação de políticas de apoio a ações sócio educativas voltadas para a juventude
Direcionar recursos p/ fortalecimento das organizações juvenis.
Criação de projetos sócio educativo p/ juventude
Implementar a educação no campo.
11
Realizar de conscientização na sociedade.
Realizar seminários e oficinas de meio ambiente.
Promover a integração entre governo e sociedade.
Trabalhar agra ecologia no ambiente escolar a familiar.
12
Realização de ações praticas de proteção e preservação ambiental.
Criação de secretarias municipais de meio ambiente.
Formar fóruns ou conselhos municipais de meio ambiente
Incentivar a produção agroecologica
13
Implantar centros de sócio educação em saúde
Discutir e desenvolver ações voltadas para a temática DST/HIV/AIDs.
Discutir e desenvolver ações voltadas pra temáticas drogas e violência.
Buscar ações que reduza gravidez na adolescência
14
* verticalização do ensino.
* educação tecnocrática.
Criar um currículo elaborado pelo corpo docente a partir de assembléias realizada com a sociedade civil onde o mesmo posso atender as necessidades do corpo discente.
Implementar a educação contextualizada ou do campo.
Ensino humanista voltado para a coletividade de / socialismo.
15
Garantir qualidade na estrutura escolar.
Garantir estruturas de qualidade de acordo com o campo estudantil.
Valorizar do espaço escolar
Preparação e valorização de todos que compõem a escola (professores, merendeiras e vigias).
16
Adequar à metodologia de avaliação a aplicação da grade curricular da escola.
Avaliações formativas avaliar o aluno durante todo o processo
Realização de trabalhos e aulas em ambientes externos a escola.
Preparar o aluno pra ser cidadão.
17
Promover a discussão dos temas diversidade sexualidade.
Em casa com os pais
Na escola implementando na grade curricular
Nas comunidades através de grupos sociais ou da saúde.
18
Inovação da cultura a partir das potencialidades locais.
Criação de espaço físico de lazer nas comunidades valorizando os recursos naturais locais
Criação ou implantações de centros de inclusão digital nas comunidades rurais
Implementação de casas de cultura nos municípios.
Criação ou implemento de projetos de incentivo ao habito de leitura.
Fortalecer as especificidades das culturas locais regionais.

19
Falta de assistência e acompanhamento ao desenvolvimento da agricultura familiar.
Criar um departamento de desenvolvimento local, criando o ADL agente de desenvolvimento local. Para prestar serviços de acompanhando as famílias rurais
20
Criar secretaria municipal de juventude
Pressionar o poder publico municipal pra implemento de um órgão municipal de juventude
Promoção de ações da superintendência estadual em parceria com organização de sociedade civil para criação das secretarias
Realização de eventos de sensibilização e juventude e do poder publico pra criação do órgão de juventude.


Comissão municipal de jovens do Sindicato dos trabalhadores e trabalhadoras rurais de São José da Tapera.





_____________________________________
Thiago Santos GomesCoordenador da CMJTTR do STTR de São José da Tapera-AL.
Carta Política da Juventude Rural de São Jose da Tapera
Construída pelos jovens rurais no forró do sitio o arraia cultural da juventude rural “abrindo as porteiras pra transformação social”
20 de Julho 2008
Com a participação de 180 jovens de 16 comunidades rurais.



Nesta carta apontamos problemáticas vividas pela juventude taperense e apontamos possíveis soluções ou caminhos para que se de uma maior atenção a políticas publicas no âmbito municipal que dê condições para os jovens poderem construir suas vidas com qualidade. Acreditamos que para termos um futuro melhor. precisamos começar a construção a partir de hoje. Pois a juventude precisa do fazer do presente a construção do futuro.
Acreditamos que nosso município precisa de uma política de sociedade construída pelo povo, uma política do povo. Onde as pessoas e suas vidas tenham mais valor, nos jovens rurais defendemos a construção e consolidação de uma tapera mais justa onde os direitos sejam garantidos no campo a na cidade. Precisamos ter em nosso município políticas de desenvolvimento rural sustentável e solidário. Acreditamos que em ações como esta ampliamos nossa capacidade de participação, intervenção e proposição de políticas publicas em nosso município.
Queremos com esta carta mostrar para os nossos lideres políticos e nossas demandas de jovens rurais, pois precisamos de projetos e ações governamentais que surjam para atender necessidades. Certos que através do protagonismo juvenil iremos construir uma tapera com mais justiça, solidariedade, sustentabilidade e acreditando que dias melhores podem não ser utopia.

00
DEMANDAS
DESAFIOS
01
Inexistência de áreas de lazer
Criar diferentes espaços de lazer, inclusive em comunidades pólo do município.
02
Poucos movimentos sociais de apoio/ pouco recurso para os movimentos.
Criar novas ONGs que trabalhe juventude e ou apoiar as ações desenvolvidas pelas ONGs já existentes
03
Individualismo
Ser mos mais solidários
04
Deficiência no transporte de infermos
Colocar ambulâncias nos sítios
05
Ma qualidade no transporte escolar
Melhorar o transporte, criar uma política que incentive a utilização de carros que ofereça mais conforto.
Criar mecanismo de monitoramento do transporte para que seja oferecido transportes com segurança e qualidade.

06
Dificuldade de acesso à água potável
Implementar tecnologias de convivência com o semi-árido re ativar e apoiar as ações da ASA municipal
07
Desemprego
Cursos profissionalizantes trabalhar o projovem
Investimento na juventude
Criar políticas de incentivo ao primeiro emprego. Incentivar empreendedorismo
Implantar escola técnica de nível médio área agrícola
Buscar no âmbito municipal potencializar políticas acesso a terra e credito.

08

Trabalhar política na escola
Incentivar o fortalecimento dos grêmios estudantis.
Inserir participação política como tema transversal na grade curricular do ensino básico.
Garantir recurso para promover a articulação e participação da juventude na política da sociedade.
09
Promover a transparência dos recursos públicos para a juventude
Criação e divulgação de instrumentos de transparência dos recursos públicos voltados para a juventude.
Garantir através de cota de geração a participação da juventude nos espaços de elaboração e proposição de políticas publicas p/a sociedade,
Criação de uma assembléia periódica realizada, pelo poder publico das três esferas para prestação de contas dos recursos investidos na juventude.
10
Criação de políticas de apoio a ações sócio educativas voltadas para a juventude
Direcionar recursos p/ fortalecimento das organizações juvenis.
Criação de projetos sócio educativo p/ juventude
Implementar a educação no campo.
11
Realizar de conscientização na sociedade.
Realizar seminários e oficinas de meio ambiente.
Promover a integração entre governo e sociedade.
Trabalhar agra ecologia no ambiente escolar a familiar.
12
Realização de ações praticas de proteção e preservação ambiental.
Criação de secretarias municipais de meio ambiente.
Formar fóruns ou conselhos municipais de meio ambiente
Incentivar a produção agroecologica
13
Implantar centros de sócio educação em saúde
Discutir e desenvolver ações voltadas para a temática DST/HIV/AIDs.
Discutir e desenvolver ações voltadas pra temáticas drogas e violência.
Buscar ações que reduza gravidez na adolescência
14
* verticalização do ensino.
* educação tecnocrática.
Criar um currículo elaborado pelo corpo docente a partir de assembléias realizada com a sociedade civil onde o mesmo posso atender as necessidades do corpo discente.
Implementar a educação contextualizada ou do campo.
Ensino humanista voltado para a coletividade de / socialismo.
15
Garantir qualidade na estrutura escolar.
Garantir estruturas de qualidade de acordo com o campo estudantil.
Valorizar do espaço escolar
Preparação e valorização de todos que compõem a escola (professores, merendeiras e vigias).
16
Adequar à metodologia de avaliação a aplicação da grade curricular da escola.
Avaliações formativas avaliar o aluno durante todo o processo
Realização de trabalhos e aulas em ambientes externos a escola.
Preparar o aluno pra ser cidadão.
17
Promover a discussão dos temas diversidade sexualidade.
Em casa com os pais
Na escola implementando na grade curricular
Nas comunidades através de grupos sociais ou da saúde.
18
Inovação da cultura a partir das potencialidades locais.
Criação de espaço físico de lazer nas comunidades valorizando os recursos naturais locais
Criação ou implantações de centros de inclusão digital nas comunidades rurais
Implementação de casas de cultura nos municípios.
Criação ou implemento de projetos de incentivo ao habito de leitura.
Fortalecer as especificidades das culturas locais regionais.

19
Falta de assistência e acompanhamento ao desenvolvimento da agricultura familiar.
Criar um departamento de desenvolvimento local, criando o ADL agente de desenvolvimento local. Para prestar serviços de acompanhando as famílias rurais
20
Criar secretaria municipal de juventude
Pressionar o poder publico municipal pra implemento de um órgão municipal de juventude
Promoção de ações da superintendência estadual em parceria com organização de sociedade civil para criação das secretarias
Realização de eventos de sensibilização e juventude e do poder publico pra criação do órgão de juventude.


Comissão municipal de jovens do Sindicato dos trabalhadores e trabalhadoras rurais de São José da Tapera.





_____________________________________
Thiago Santos GomesCoordenador da CMJTTR do STTR de São José da Tapera-AL.

29 de setembro de 2008

Pauta da reunião do FIJR

Dia: 26/09/08
Local: NUDEC
Horário: De 09 às 12h

PAUTA

ATIVIDADE
RESPONSÁVEL
TEMPO
*Reflexão

Poliana
10:00 min
*Informes
Edimilson (informou que no ultimo fim de semana aconteceu o curso de jovens agentes culturais (2 jovens NUDEC) em Delmiro , II modulo, encaminhamentos- realizar uma ação que envolve Pão de açúcar e tapera),

Oscar Alan ( que a partir do dia 07 a12 acontecera um ENFOC - 05 a 7/09 participou de reunião para discutir a II jornada ecumênica (espaço confirmado),19/09 reunião do coletivo como não tem representante do FIJR novembro avaliação do curso AC com cursistas, ex-cursista e outros,- festa da colheita em Delmiro realização COPABACS, ASA elaborou 2 boletins de divulgação da mesma, agricultura ( 1) outro de radio criou comissão de comunicação da ASA discutir o II seminário juventude e agroecologia em SE , (como ira acontecer) proposta de formar comissão para trabalhar p arrecadar fundos para ir p o festival inverno de Garanhuns junto com os outros PDAs

Poliana (que o ano fiscal esta encerrando e o inicio do outro será em outubro o FIJr tem ações mas que esta sendo difícil pois não esta tendo o devido resultado nas ações ( pensar numa confraternização com pessoas que estejam + envolvidos no processo (+ responsabilidade e compromisso)

Jocimar Intercambio na BA praticou o q é agroecologia muito rico conheceu a propriedade. e q terá II etapa no RN foi 39 pessoas e que ira selecionar 15 para a II etapa informou ainda que o projeto agro aves não deu certo + q tem muitas propostas q poderá ser implantado no aviário e utilização de muitos outros meios e com o intercambio fez perceber que e possível se trabalhar e ter resultados e q foi muito importante cheio de realizações

Kleuma participou 13 a 15 /08 oficina prevenção... (juntamente c outros jovens do Nudec) e ira promover momentos de repasse do conteúdo visto (reali PDAs e Visão m) Oscar Aconteceu reunião comitê hidrográfico Pão de Açúcar 23/09 ( para articular pessoas para reivindicar este projeto q já esta aprovado

Josiene informar q aconteceu a reunião do FIJR no dia 29/08 e q estava presente 6 jovens e que na Ocasião teve o sorteio do liquidificador e q foi so + encaminhamentos e o encontro finalizou com um lanhe

Quitéria informou do encontro de educadores populares seminário com educadores

Luzia econtrao em novembro cursistas( I festival da juventude SJT)
45:00 min

*Compromisso com o FIJR
Poliana (esta sendo difícil trabalhar com os jovens do FIJR e que ira para as capacitações jovens q esta freqüentemente participando das reuniões) fortalecer e regatar o grupo (fortalecer bases e estratégias q envolva os jovens e que se saiba o por q desse fortalecimento e o q queremos e independência para O fórum iremos agendar uma reunião exclusiva para traçar estratégias para crescimento do fórum e autonomia ( queremos jovens com compromisso) (dar visibilidade ao fijr e jovens , espaços , grupos de e p/ socialização)
25:00 min

Envolvimento do FIJR com organizações parceiras (curso de agentes culturais)
Oscar ( engajamento das ações juvenis) discutição p/ que cada um assuma seu verdadeiro papel que realize ações, divulgue-as e cresça. Proposta p q os jovens do grupo de comunicação realizem ações voltadas para FIJR. (jovens fazendo, realizando , progredindo e conquistando espaços-jovens unidos lutando por um ideal, jovens conscientes e conhecedores da sua realidade. Mostrar a força do jovem - assumindo o compromisso e vencer desafios -
30:00 min

*AGRO-AVES
(Isaque, Josiene, Jocimar, Damário e Oscar) falou a real situação em q o projeto se encontra (não teve o retorno financeiro esperado) ( colocou-se que o insucesso do projeto teria sido a distorção (aprender uma coisa e praticar outra- ter princípios e seguir outros),positivo o projeto foi iniciado com os jovens, so o fato de ter acontecido é importante, negativo a não ter seguido o projeto e principalmente não ter considerado os princípios agroe-cologico. É importante aprender com os erros.
30:00 min

*Dinâmica
Isaque e Josiene
15:00 min
*Avaliação
Proveitoso, que realizemos algo, reflexões , vontade de defender, bom , construtivo, desejo de agir, (informação, socialização – bom), participativo,
10:00 min

*Encaminhamentos
Data (29/09) Voltar nas escolas para reforçar a falar da criação da secretária da juventude e articular para o encontro geral, contando com a juventude de São Jose da tapera
Data para reunião da comissão coordenadora do FIJR 16/10 9horas
15:00 min

Finalizamos com ALMOÇO

Oscar Alan Gomes dos Santos
Comissão Diretora do FIJR - Fórum Intermunicipal da Juventude Rural

19 de setembro de 2008


5ª Romaria das Águas de Sobradinho - Programação
Entrega do Prêmio Pax Christi Internacional a D. Luiz Cappio e ao Povo do São Francisco e do Semi-Árido 5ª Romaria das Águas de Sobradinho Sobradinho, 16 a 19 de Outubro de 2008 Tema: ÁGUAS PARA A PAZ (cartaz) Programação Dia 16 (5ª f.) Sessão na Câmara Municipal - tema da romaria e do seminário - participante: povo de Sobradinho Dia 17 (6ª f.) 1. Seminário “Revitalizar o Rio para a Vida em Paz” - participantes: 100 pessoas da região, representantes das organizações populares e movimentos sociais - local: Centro Comunitário Antonio Conselheiro - hora: 8h00 às 18h00 - 4 sub-temas tratados em mesas com explanações e debates: 1) Terra e território (responsável – CPT Regional) 2) Água e meio-ambiente (ASA) 3) Educação e cultura (IRPAA) 4) Produção e economia solidária (CooperCUC e SASOP) 2. Coletiva de Imprensa - local: Capela de São Francisco - hora: 13h30 3. Celebração Eucarística - lançamento do Dia Mundial de Jejum pela Paz e Soberania Alimentar - local: Capela de São Francisco - hora: 19h00 4. Noite Cultural - apresentações artísticas regionais e filmes sobre a luta do São Francisco, Conferência de Sobradinho, o Jejum... - local: Ginásio de Esportes (?) - hora: 20h30 - responsável: PJMP de Sobradinho e FACS – Fundação Arte e Cultura de Sobradinho Dia 18 (sab) 1. Dia Mundial de Jejum pela Paz e Soberania Alimentar - local: Capela de São Francisco e mundo afora... - hora: 6h00 – 24h00 2. Celebração Inter-religiosa - local: a definir... - hora: 20h00 3. Caminhada - início: local da celebração inter-religiosa (21h30) - término: Porto (Chico Periquito) (24h00) - paradas: (4) com gestos simbólicos e falas de representantes dos premiados – pescadores, indígenas, geraiseiros, catingueiros (da Bacia do SF), 4 estados do Nordeste Setentrional e Salvador, alguém pelas personalidades... Dia 19 (dom) 1. Entrega do Prêmio / Celebração de Encerramento - início: 00h00 - término: 01h00 - símbolos das caravanas - fala da Pax Christi - fala de D. Luiz - partilha do pão (marco do encerramento do Dia de Jejum) - despedida 2. Show - início: 01h30 - término: 03h00 - responsável: Gogó e Banda Fé e Axé
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3 de setembro de 2008

I Colóquio do projeto Juventudes, Subjetivações e Violências

O grupo de pesquisa Epos - Genealogias, Subjetivações e Violências (IMS/UERJ), convida para o I Colóquio do projeto Juventudes, Subjetivações e Violências, a ser realizado no dia 12 de setembro, na UERJ.
O colóquio tem presenças confirmadas de Ignácio Cano, João Camillo Pena, Joel Birman, Paulo Vaz, Maria Lúcia Karam, Marina Fefferman, Mary Del Priori, Vera Malaguti Batista.
O encontro transcorrerá pela manhã (de 9 as 12h) e à tarde (de 14 às 17h), no ANFITEATRO 33, 3º andar - UERJ.Mais informações pelo telefone 2587-7303


2 de setembro de 2008

MANIFESTO DAS ORGANIZAÇÕES SOLIDÁRIAS AO POVO TRUKÁ



“Morre o homem, mas não morrem os sonhos” (Neguinho Truká)
“A exemplo de Xicão Xukuru, o sangue das lideranças indígenas que escorrem fecundam a terra e faz nascer novas lideranças”
(Zé de Santa – Vice-Cacique Xukuru)



Uma intensa tristeza se abate sobre todos os povos do Nordeste: foi brutalmente assassinado, no dia 23 de agosto de 2008 mais uma grande liderança indígena Truká: Mozeni Araújo. Este dia é mais um dia de sangue para o povo Truká. Mozeni Araújo foi abatido covardemente na cidade de Cabrobó por um pistoleiro, a crime de mando, em razão da luta histórica de seu povo pela efetivação de seus direitos. O assassinato é mais uma tentativa de fragilizar, fragmentar e desarticular o processo de organização dos povos indígenas. Mozeni exercia um papel primordial de ponderação, como facilitador, nos momentos de resolução de conflitos nas lutas enfrentadas e sua morte é resultado de uma ação premeditada, que busca silenciar a voz Truká.
Os Truká, no arquipélago de Assunção na cidade de Cabrobó, vêm se organizando há mais de 70 anos para retomarem seu território e concretizarem o sonho dos seus ancestrais. Esse processo de retomadas se inicia na década de 80 e se acelera na década de 90. A retomada realizada em 1999 é divisor de águas para demarcação e homologação em grande parte do território, e como conseqüência surge uma série de ameaças e violência contra os Truká. Além do embate com posseiros, o Povo representa forte resistência contra grandes projetos desenvolvimentistas, como a transposição do rio São Francisco, onde o território Truká encontra-se invadido pelo Exército brasileiro, e as barragens de Pedra Grande e Riacho Seco, que poderão trazer grandes impactos para a região (“Tudo isso é uma serpente. A cabeça tá nos nossos irmãos Truká e Tumbalalá; aqui, no Povo Anacé, está o rabo que é onde tá o pior veneno” - João, do povo Anacé, no Ceará, referindo-se à transposição).
É nesse contexto da resistência heróica às fortes pressões imprimidas contra esta comunidade que se inserem os motivos e interesses que envolvem o assassinato de Mozeni Araújo, assim como foi o brutal assassinato da liderança Truká Dena e de seu filho Jorge, com apenas 17 anos, no dia 30 de junho de 2005, estes assassinados por 4 policiais militares que estavam à paisana. Dena como Mozeni eram lideranças importantes nos períodos das retomadas de terra.
Quando não são assassinadas, as lideranças são vítimas de um sistemático processo de criminalização com o forte aval de segmentos do Estado brasileiro, principalmente,

por instituições ligadas ao sistema de justiça. Os caminhos da criminalização e violência se estendem a outros povos indígenas no Nordeste e no Brasil, destacamos: Xukuru de Pesqueira, os Indígenas da Raposa Serra do Sol, os Guarani em Mato Grosso do Sul, os Cinta Larga em Rondônia e os Pataxó e Pataxó Hã-Hã-Hãe na Bahia.
“Nós que somos lideranças corremos este risco. Vivemos num País sem lei. Aqui se tira a vida de uma pessoa como se matam os passarinhos, principalmente em Pernambuco. É preciso que o mundo possa nos ajudar. Hoje se não bastasse matar nossas lideranças ainda tem o processo de criminalização. Vivo cercado de dois seguranças, sobretudo depois que sofri um atentado e morreram dois jovens que andavam comigo”. (Marquinhos Xukuru ao desabafar e lembrar de seu pai - Xicão Xukuru - que teve sua vida ceifada por pistoleiros).
Há quinhentos anos que os povos indígenas são violentados nas terras do Brasil. Escravizados, perseguidos e mortos, tiveram que silenciar por séculos suas identidades indígenas como estratégia de sobrevivência. É visível o nível de vulnerabilidade das lideranças indígenas, constantemente ameaçadas e mortas; a força do modelo político-econômico que violenta seus direitos; a impunidade sobre os crimes contra lideranças; a demora nos processos de demarcação e titulação-posse dos territórios indígenas, como é o caso dos Truká e dos Tumbalalá, aceleram ainda mais acontecimentos dessa natureza, apresentando-se como uma verdadeira estratégia de vulnerabilizar, desgastar e intimidar a luta dos povos indígenas.
“Hoje a gente sofre, com essa dor, mas tudo que Mozeni foi para o povo Truká, nós não vamos deixar cair. A história do povo Truká continua. Hoje tão matando o nosso povo, mas não vão conseguir. Como fez o seu avó Acilon Ciriaco, Mozeni deixou seus filhos, deixou seu povo e nós não vamos desistir não.” (Pretinha Truká).
MOZENI ARAÚJO era um homem de natureza terna e pacífica. Conhecido pela forma ponderada com que lidava com a intensidade dos conflitos iniciou muito jovem como liderança, construindo-se nas lutas pela retomada de seu território, em seguida, trabalhando como agente de saúde comunitário. Também era agricultor, logo cedo entrou na luta em defesa da terra, da água e do Povo Truká. Foi Vereador e atualmente era militante do PT e candidato a Vereador. Sua história não permite que os Truká se calem e sua passagem para o Reino dos Encantados nutre em seus herdeiros a força dos maracás.
Nós, diante deste crime repugnante, manifestamos nossa indignação e principalmente nossa solidariedade com a família de Mozeni Araújo e com o povo Truká. Exigimos as devidas investigações sobre os crimes cometidos e que os responsáveis respondam pelos seus atos. Exigimos que o Estado Brasileiro supere a violência neocolonizadora e venha garantir em sua integralidade os direitos fundamentais dos povos indígenas determinados nos tratados internacionais e legislação nacional.
Neste momento de dor, buscamos lembrar o que aprendemos com o povo Truká: seu grande espírito de luta!
NO REINO DE ASSUNÇÃO, REINA TRUKÁ!

ASSINAM ESTE DOCUMENTO:
APOINME, Articulação Popular do São Francisco, Articulação de Mulheres Trabalhadores da Pesca do Estado da Bahia, Articulação do Semi-Árido, MST, Movimento dos Pescadores da Bahia, MAB, MPA, NECTAS-UNEB, CPP, CPT, CIMI, AATR, IRPAA, AGENDHA, CENTRO MACAMBIRA, SINTAGRO, CONSEA – Petrolina, Centro de Cultua Luiz Freire, Plataforma DhESCA Brasil, EcoDebate, Câmara do Baixo do Comitê de Bacia Hidrográfica do São Francisco,
CENDHEC-PE; Observatório Negro; Justiça Global.
Link: http://baixosaofrancisco.blogspot.com/2008/08/assassinato-do-guerreiro-mozeni-truk.html#links
Fonte: Articulação Popular do Baixo São Francisco.

15 de julho de 2008

Jovem Rural de Assentamento é...

Uma prosa feito por jovens do Assentamento 25 de Março, de Carapebus (RJ) sobre o que é ser jovem rural:


“Jovem de assentamento é
Estudar, andar de cabelo, jogar bola
Trabalhar na agricultura e depois pescar
Encontrar os amigos, insufluir dos sítios
Dançar um forró bom, ir na festa do laço e laçar,
Brincar e depois descansar.

Vamos se embora brincar, estudar e trabalhar,
Brincar, estudar e trabalhar
Brincar, estudar e trabalhar."





A prosa foi feita durante o I Encontro de Jovens Rurais de Assentamentos e Acampamentos da região Norte Fluminense.

10 de julho de 2008


CORDEL



A REALIDADE AMBIENTAL



NESSES VERSOS VOU FALAR
DE MANEIRA FORMAL,
O QUE PODE CONTRIBUIR
COM O AQUECIMENTO GLOBAL.

A VIDA E A NATUREZA,
ESTÃO A MERCE DA POLUIÇÃO!
SE A NATUREZA É VIDA,
VAMOS PRESERVALA MEU IRMÃO!

QUANTOS DISCURSOS A JUVENUDE OUVE?
AS PALESTRAA E MUTIRÃO,
PLANTE UMA ARVORE! REGUE UMA SEMENTE!
A NATUREZA ESTA CANSADA DE TANTA INGRATIDÃO.

O HOMEM SE AUTO DESTROI,
SE INSTINGUI ESPECIES ANIMAIS
E A NATUREZA RETRIBUI,
O MAL QUE O HOMEM FAZ.

FREAR A DESTROIÇÃO DA NATUREZA,
É UMA QUESTÃO MUITO URGENTE
SALVAR A VIDA DO PLANETA
SALVANDO O MEIO AMBIENTE.

A GLOBALIZAÇÃO ESTA AI.
ISSO É MUITO LEGAL
MAIS SEU AVANÇO CONTRIBUI
COM O AQUECIMENTO GLOBAL.

RIOS SENDO ASSOREADOS
É MUITA POLUIÇÃO NAS RUAS,
SÃO FLORESTAS DESMATADAS
A NOSSA TERRA ESTA NUA.

FALA-SE NA AMAZONIA
É NATUREZA E BIODIVERSIDADE
MAIS ESTA SENDO DEVASTADA
COM TAMANHA CRUELDADE

A POLUIÇÃO DOS CARROS
PODE O PLANETA AQUECER.
E AS UZINAS NUCLEARES
NEM PRECISA EU DIZER.


QUEM DEIXA LIXO A CÉU ABERTO
NÃO É PESSOA CONSIENTE
PREJUDICA SUA VIDA
E DESTROI O MEIO AMBIENTE.

É TEMPO DE PENSAR NO TEMPO
E PENSAR NA PROXIMA GERAÇÃO
POIS O PLANETA ESTA AQUECENDO
E SE A HUMANIDADE FINGIR QUE NÃO ESTA VENDO
SÓ DEUS TERÁ COMPAIXÃO

AUTOR: Valdemir dos Santos







8 de julho de 2008

Brasil - Etanol e segurança hídrica nacional

Sem qualquer regulação pública que resguarde os interesses de longo curso do Brasil, o mercado vai expandindo para o sul do Mato Grosso do Sul e para o sul de Goiás a indústria do etanol. Parece que ninguém lembrou que propor a transformação do etanol em commodity internacional, para muito além do atendimento ao mercado interno, significa detonar pelo menos três grandes problemas: a especialização produtiva; a posse de vastas porções do território por empresas, nacionais e internacionais, que definem a utilização de recursos segundo sua própria lógica e interesse; e a utilização em larguíssima escala das águas nacionais sem uma estratégia de segurança hídrica que garanta o fornecimento ao próprio Brasil pelos próximos anos.
Ainda por cima, há outro grave problema na tendência de expansão da indústria do etanol para o Mato Grosso do Sul, Goiás, e também o Mato Grosso. Esses estados são reconhecidos pela fragilidade dos seus sistemas de licenciamento ambiental, principalmente em relação a recursos hídricos. E etanol é basicamente água, misturada a outros componentes químicos. Torná-lo o combustível substituto do petróleo, na escala global com que sonha o presidente Lula, é o mesmo que amarrar ao mercado internacional a capacidade de a natureza brasileira produzir água pelas próximas décadas, independentemente das necessidades da população - que, aliás, não pára de crescer.
Para apostar na hipótese etanol internacional, se é que o Brasil precisa fazê-lo, seriam necessários estudos conclusivos prévios, sobre a capacidade de o País fornecer ao mercado global tamanho volume de água, via etanol, sem arriscar a segurança hídrica nacional.
Além disso, há o tal problema do licenciamento frouxo na maioria dos estados, algo que já preocupa quadros do governo responsáveis por regular o acesso aos recursos hídricos. Um dos que têm alertado para o problema é o presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), José Machado, que em pelo menos uma vez tornou pública a sua preocupação.
Durante reunião sobre biocombustíveis no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), realizada em 20 de abril, em São Paulo, Machado afirmou que está tranqüilo quanto à capacidade de a ANA e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizarem o licenciamento ambiental de empreendimentos de etanol que demandem água de rios federais.
Os dois órgãos têm, segundo Machado, conhecimento teórico, segurança institucional e quadros técnicos suficientes para licenciar empreendimentos que demandem água de rios federais. O mesmo não poderia ser garantido, observou, em relação aos afluentes desses rios e aos afluentes dos afluentes. Em sua maioria, eles são rios estaduais sob responsabilidade dos sistemas de licenciamento estaduais.
Especialistas, como a doutora em química Sônia Hess, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, vêm alertando que a situação é ainda pior naque estado, onde a exigência de grandes quantidades de água para produção de etanol se soma à vasta poluição atmosférica gerada pela queima da cana. O MS recebe quatro projetos de cana financiados pelo BNDES, incluindo o maior de todos - o da LDC Bio, no município de Rio Brilhante, que sozinho levará mais de 10% de todos os desembolsos do Banco para o setor sucro-alcooleiro.
Foi o Banco quem identificou o caminho que o etanol vai traçando em direção ao centro-oeste. Transformado pelo governo em agente financeiro viabilizador do setor sucro-alcooleiro, e encarregado de subsidiar as posições que o Brasil defenderá na conferência internacional sobre biocombustíveis (São Paulo, novembro de 2008), o BNDES constatou uma disparada na demanda por seus financiamentos para o etanol, por parte de investidores nacionais e internacionais.
Eles são atraídos pela relativa fartura e baixo custo no Brasil dos insumos estratégicos para essa atividade. Aqui, há simultaneamente terra agricultável, recursos hídricos, mão-de-obra, amplo domínio do ciclo e da cadeia de produção do etanol. E, ainda por cima, o território brasileiro tem uma das cinco maiores insolações do planeta, o que potencializa a produção do álcool combustível.
Dadas estas facilidades, os financiamentos do BNDES para o setor representaram mais de 5% dos desembolsos totais do Banco em 2007. Em 2004, atingiram 1,2%. O valor médio dos projetos subiu de R$ 80 milhões para R$ 300 milhões (leia uma análise completa do perfil destas operações em www.ibase.br/dvdn).
É urgente a elaboração de um amplo plano diretor para orientar a indústria do etanol - e isso nem de longe se esgota com o prometido zoneamento econômico ecológico da cana, até agora não apresentado pelo Ministério da Agricultura. É preciso muito mais.
Por exemplo, necessitamos de mecanismos para impedir o financiamento público a projetos que provoquem o deslocamento de culturas de alimentos em direção a biomas sensíveis - em especial o pantanal, a floresta amazônica e o cerrado. Em verdade, o governo já deveria ter elaborado tal planejamento antes de iniciar sua cruzada pelos combustíveis agrícolas mundo afora. Mas, ainda há tempo de fazê-lo, para depois não termos de chorar sobre o etanol derramado.

Por Carlos Tautz - Jornalista e pesquisador do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase*)
Ibase * Instituto Brasileiro de Anális
Fonte: Adital

Declaração final da Conferência Internacional sobre os Direitos das Camponeses

* No 60° aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, reclamamos como camponesas e camponeses do mundo nossa própria convenção.
Jakarta, Junho 24 do 2008.

Camponesas e camponeses, membros do Movimento Internacional da Via Camponesa e provenientes de 25 países, nos reunimos entre o dia 20 e 24 de junho de 2008 durante cinco dias na Conferência Internacional sobre os Direitos das Camponesas e Camponeses em Jakarta, Indonésia. Após sete anos de intensas discussões sobre os conteúdos e as estratégias, nossos espíritos estão animados e plenos de confiança em que poderemos alcançar uma Convenção dentro das Nações Unidas sobre os direitos das Camponesas e Camponeses. Esta convenção será uma das pedras angulares de sustentabilidade de vida para os seres humanos no planeta.

As camponesas e camponeses, mulheres e homens sem-terra, trabalhadores rurais, povos indígenas e agricultores de pequena e média escala, representamos quase a metade da população mundial e somos a coluna vertebral dos sistemas alimentícios. A crise alimentaria e as mudanças climáticas nos demonstram de que maneira se produziram violações em massa e sistemáticas a nossos direitos.

Vemos como tem aumentado o desalojamento violento de nossas terras e como fomos alienados de nossas fontes de subsistência. Os mega projetos de desenvolvimento como as grandes plantações para os agrocombustibles, as grandes represas, os projetos de infra-estrutura, a expansão industrial, a indústria extrativista e o turismo deslocaram de maneira forçada nossas comunidades e destruíram nossas vidas. Muitos conflitos armados e muitas guerras estão ocorrendo nas áreas rurais. A expulsão das terras e a destruição dos cultivos estão sendo utilizados, freqüentemente, como arma contra a população civil rural.

Não temos ter entradas econômicas que nos permita viver dignamente. A mistura das políticas nacionais e das condições internacionais é a responsável por conduzir-nos à extinção. É importante ressaltar dentro destas políticas os processos de privatização e posse da terra que tem levado à reconcentração da propriedade sobre a terra; ao desmantelamento dos serviços públicos rurais e de todos aqueles que apóiam a produção e a comercialização da pequena e a média agricultura; ao fomento da agroexportação altamente capitalizada e dependente de insumos; que impulsionam a liberalização do comércio na agricultura e as políticas de segurança alimentícia baseadas no comércio internacional.

Em muitos países, vemos como aumenta a proibição para manter, preservar, intercambiar e cultivar nossas próprias sementes. Nosso conhecimento e sabedoria estão desaparecendo e somos forçados a comprar sementes produzidas pelas grandes transnacionais que aumentam seus benefícios. Estas companhias estão produzindo Organismos Geneticamente Modificados e fomentando as monoculturas com a subseqüente perda de muitas espécies e da biodiversidade em geral.

Adicionalmente, nós, mulheres camponesas, sofremos de uma dupla marginalização: como camponesas e como mulheres. A responsabilidade de nossas famílias está em nossas mãos e a dificuldade e a incerteza dos cuidados em matéria de saúde e de educação nos obriga a trabalhar muitas horas em troca de um mínimo retorno econômico. As mulheres que trabalham como diaristas no meio rural estão sendo forçadas a utilizar produtos químicos e por isto estão arriscando sua saúde.

A opressão violenta constitui uma experiência cotidiana para o campesinado. Somos vítimas de detenções e tortura, nos vemos fustigados e intimidados e também somos vítimas de assassinatos. Milhares de camponesas e camponeses estão sendo criminalizados por causa da luta que levam pela defesa de seus direitos. As mulheres camponesas também sofremos da violência das mãos de nossos maridos, companheiros ou empregadores. Esta violência pode ser física ou psicológica e pode chegar a ameaçar nossas vidas.

Herdamos uma longa história de lutas camponesas pela defesa de nossos direitos. A Declaração Universal dos Direitos Humanos e os principais tratados de direitos humanos são instrumentos importantes dentro de nossas lutas contemporâneas. No entanto, pensamos que assim como outros grupos oprimidos como os povos indígenas e as mulheres, chegou o momento de tornar explícitos nossos direitos individuais e coletivos, chegou o momento da soberania alimentaria. Existem grandes vazios na interpretação e na implementação dos principais tratados em matéria de direitos humanos quando se aplicam ao campesinado. Além disso, nos enfrentamos a uma série de violações sistemáticas de nossos direitos; um exemplo: os crimes cometidos pelas grandes transnacionais e os Acordos de Livre Comércio. Esta série de violações deve ser abordada com precauções e mecanismos específicos que garantam a completa proteção de nossos direitos.

Uma futura Convenção sobre os Direitos das Camponesas e os Camponeses conterá o conjunto dos valores do campesinado - e deverá particularmente fortalecer os direitos das mulheres camponesas - que serão respeitados, protegidos e garantidos pelos governos e pelas instituições internacionais.

Com este propósito, nos comprometemos a desenvolver uma estratégia em vários níveis que trabalhe de maneira simultânea nos âmbitos nacional, regional e internacional para conscientizar, mobilizar ajudas e construir alianças não somente com as organizações camponesas, mas também com as organizações de trabalhadores rurais, de pastores, de povos indígenas, de comunidades pesqueiras, ambientalistas, mulheres, intelectuais, defensores de direitos humanos, jovens, de movimentos urbanos e de consumidores e com grupos religiosos.

Também buscaremos o apoio de nossos governos, dos parlamentos e instituições de direitos humanos para o desenvolvimento da Convenção dos Direitos das Camponesas e Camponeses. Fazemos um chamado à FAO e ao FIDA a cumprir plenamente seus mandatos contribuindo para a proteção dos direitos do campesinado. Com este propósito, solicitamos ao departamento de assuntos jurídicos da FAO, compilar todos os instrumentos existentes dentro desta instituição que protejam os direitos das camponesas e camponeses. Levaremos nossa Declaração ao seio do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.

Organizaremos campanhas e ações, e faremos um chamado a nossos membros e a nossas redes para mobilizar-nos por nossa Convenção sobre os Direitos das Camponesas e Camponeses, no próximo dia 10 de dezembro, por conta do 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

À luz das ameaças impostas pelo ataque neoliberal capitalista sobre os sistemas alimentícios locais e sobre o campesinado em geral, fazemos um chamado a unir forças para o bem da humanidade.

Globalizemos a luta! Globalizemos a esperança!
Fonte: Adital

Retirado, em 08/07/2008: http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=33735
Carta do Sertão

Reunião do coletivo de jovens do sertão da alagoas dia 31 de maio do ano de 2008. Nós membros deste espaço de organização e representação juvenil em uma reflexão coletiva decidimos criar uma carta para fazer chegar ate cada jovem das organizações sociais do sertão informações sobre nós.

COLETIVO DE JOVENS RURAIS DO SERTÃO ALAGOANO

1. UM POUCO DA HISTÓRIA

O trabalho com juventude rural na região semearia de Alagoas já vem sendo desenvolvido, por diversas entidades, ao longo desses anos. Todavia, foi a partir da experiência do Curso de Agentes Culturais Jovens, promovido por Koinonia, Equip e Irppa, dirigido públicos de diferentes instituições, que surgiu a necessidade de formar um Coletivo de Jovens Rurais para articular e socializar as diversas experiências.
A criação desse Coletivo foi levada ao debate no interior das entidades e a COPPABACS fez uma articulação para uma primeira reunião, que ocorreu em fevereiro de 2007. Desta reunião participaram jovens e representantes institucionais das seguintes entidades: Coppabcs, Cáritas, PJR, Nudec, Cactus, Geavs, STR de Água Branca e STR de Delmiro Gouveia.
Durante a reunião foi explicitada a necessidade de dá continuidade ao trabalho educativo e organizativo da juventude rural da região, de forma mais articulada e também de se ter um elo concreto entre as organizações locais e as entidades de assessoria.
Uma outra questão colocada foi a necessidade dos próprios jovens irem assumindo a condução de seus processos educativos e político-organizativos e de ter um espaço que permita um monitoramento mais eficaz do trabalho.
Diante das questões colocadas, os participantes da reunião formalizaram a criação do Coletivo de Jovens Rurais do Semi-árido Alagoano, inclusive com a definição de uma coordenação. Neste primeiro ano a coordenação ficou composta de jovens representantes da Coppabcs, Cactus e PJR, e assumiu a tarefa de organizar a próxima reunião em março de 2007 e em 2008 tivemos um processo de escolha de coordenação onde tivemos os representantes das seguintes organizações; STTR de S.J da Tapera, PJMP, COPPABACS, CARITAS.

2. O QUE É COLETIVO?

 O Coletivo de jovens Rurais do semi-árido Alagoano é uma articulação de jovens rurais, representantes de diversas entidades de jovens e/ou que trabalham com jovens na região do sertão de Alagoas.

3. COMO ESTÁ ESTRUTURADO O COLETIVO DE JOVENS RURAIS?

 É composto por representantes das seguintes entidades e/ou movimentos sociais: Coopabacs, Cactus, Nudec, Cáritas, PJR, STR de Delmiro, STR de Água Branca, STR de Inhapi e PJMP, STTR de São Jose da Tapera,STTR de Pão de açúcar,FACOB, FIJR, STTR de Ouro Branco, CEDECMA.
 Cada entidade tem entre 2 a 5 representante permanentes, a depender da área de abrangência de trabalho da instituição:
 A periodicidade de reuniões é bimestral;
 A coordenação tem permanência de 2 (dois) anos, devendo haver rodízio entre as entidades. Porém, deve ficar sempre uma entidade de coordenação anterior para garantir a continuidade do processo;
 O Coletivo tem o apoio pedagógico de Koinonia, de forma sistemática.

4. QUAL O PAPEL DO COLETIVO?

 Ser um articulador das diversas ações realizadas pela juventude rural na região, sobretudo as organizadas pelas entidades nas quais os membros do coletivo estão vinculados;
 Acompanhar os processos de capacitação que serão realizados com novos jovens, com assessoria de Koinonia, sobretudo o Curso de Agentes Culturais Jovens rurais;
 Promover intercambio de experiência entre os jovens rurais;
 Planejar e desenvolver novas ações de formação, organização e mobilização com jovens, com acompanhamento das entidades, incluindo as entidades de assessoria;
 Ser um espaço de monitoramento da continuidade do processo educativo e político-organizativo realizado pelos agentes culturais jovens rurais;
 Fomentar a articulação e parcerias das entidades de jovens rurais da região, em torno da luta por políticas públicas para juventude rural.

5. QUAL O PAPEL DAS ENTIDADES DE ASSESSORIA?

 Acompanhamento pedagógico ao Coletivo
 Assessoria nas ações educativas e político-organizativas
 Facilitar os processos de intercâmbios
 Organizar e financiar, em parceria, processos formativos de caráter sistemático, planejados e assumidos institucionalmente.
 Fortalecer as parcerias com o desenvolvimento de outros programas de interesse das instituições.

6. Qual o papel das organizações locais?

 Assumir, institucionalmente, a participação dos jovens que representam a entidade no Coletivo;
 Fazer o monitoramento da participação dos jovens do Coletivo;
 Partilhar as responsabilidades financeiras das ações do Coletivo;
Dar continuidade as parcerias institucionais com as entidades que atuam como assessoria.

Quitéria Ferreira
Koinonia
Março / 2007

Porque queremos ter a participação dos jovens e das jovens do sertão?

Para fortalecer a militância da juventude pela superação da violação dos direitos juvenis, buscando promover um diálogo entre os grupos de diferentes espaços de atuação provocando a promoção do protagonismo juvenil, fazendo do presente à construção de dias melhores no sertão de alagoas.

Destaque para a importância da cooperação entre as juventudes.

Entendemos que a juventude tem que se organizar como geração para buscar a garantia de políticas e ações voltadas para si. Sabemos que a união faz a força ter um interesse pelo fortalecimento de uma organização que lida com a diversidade de pensamento, realidade local, raça e etnia, gênero e outros. Pode ser um mecanismo para o fortalecimento da luta de oprimidos contra a opressão na busca de construir uma sociedade mais justa, onde os direitos humanos econômicos, sociais, culturais, ambientais, civis e políticos não sejam violados, e que a juventude seja vista como um segmento social, portanto dotado de direitos. Assim entendemos que tanto os jovens rurais quanto urbanos têm demandas específicas, contudo precisa haver uma coletividade para acoplar os desejos e anseios da juventude como um todo, fortalecendo assim a militância pela garantia da construção de uma realidade social onde a juventude tenha pleno gozo de seus direitos, onde seja promovida a paz e não haja nenhuma forma de exclusão.
Thiago Santos
Koinonia/coopabscs
STTR de S.J da Tapera
Maio/2008

5 de julho de 2008

Convidamos com imperiosa estima vossa senhoria para participar do “O arraia cultural da juventude rural” que consiste numa alternativa de mobilizar a juventude rural através de apresentações culturais e palestras temáticas, descobrindo e aproveitando as potencialidades da juventude rural, tornando os jovens autores e atores da construção de dias melhores. Trata-se de uma ação da comissão municipal de jovens do sindicato dos trabalhadores e trabalhadoras rurais de São Jose da Tapera AL, na busca de uma organização e intervenção juvenil na política da sociedade cientes da importância deste momento de socialização política da juventude do MSTTR. Certos de estar abrindo as porteiras pra transformação social. O evento será realizado na chácara de Pedrinho do cartório as margens da AL 220, próximo ao Instituto logos no município de São José da Tapera-Al, com início às 13 h, no dia 20 de julho de 2008.

PROGRAMAÇÃO

FORRÓ NO SITIO “O ARRAIÁ CULTURAL DA JUVENTUDE RURAL”




13h00min – CREDENCIAMENTO
60 minutos
14h00min – MISTICA DE ABERTURA
Musica de frevo e poesias
15 minutos
14h15min – MESA DE ABERTURA

Coordenadora da CEJTTR; Naiana
Prefeito; Jose Antonio Cavalcante
Presidente do STTR; Silvio Jose bezerra
Coordenador da CMJTTR; Thiago Santos
Representante da ciat superintendente estadual de políticas publicas de juventude; Raudrin Lima
15h15min – MESA COM PAINELISTAS
• DIREITOS HUMANOS COM ENFASE NOS DIREITOS JUVENIS
Agentes culturais jovens rurais e membros da CEJTTR Denival, valdemir e Jose augusto
• MOVIMENTOS SOCIAIS DO CAMPO
Thiago Santos Gomes coordenador da CMJTTR e membro da CEJTTR, Coletivo de jovens do sertão, coordenação da REJ, Câmara temática de juventude da CIAT médio sertão, coordenação de jovens do pólo sindical da bacia leiteira.

• POLITICAS PUBLICAS DE JUVENTUDE
Superintendente estadual de políticas publica de juventude; Raudrin lima
Coordenadora da CEJTTR/ FETAG AL; Naiana

17h15min – COCHICHO PRA CONSTRUÇÃO DA CARTA POLITICA DA JUVENTUDE TAPERENSE.
60 minutos
18h00min – MOMENTO CULTURAL
Coco de roda
60 minutos
19h00min – inicio do show
20h00min – APRESENTAÇÃO E ENTREGA DA CARTA POLITICA DA JUVENTUDE AOS CANDIDATOS A PREFEITO.
JARBAS, JOSE ANTONIO, ROSEMI
24h00min - ENCERRAMENTO.

30 de junho de 2008

SEMINÁRIO DE JUVENTUSDE & MEIO AMBIENTE

Aconteceu no último dia 08/ 06/2008, na cidade de OURO BRANCO/Alagoas na escola estadual profº joanita de Melo o seminário de juventude & meio ambiente, o evento reuniu em torno de 82 jovens, com duração de todo o dia,aconteceram palestras, peças teatrais, trabalhos em grupos e muitas discusões sobre a poluição ambiental,aquecimento global, a convivencia com o semi-árido
o objetivo era conscientizar a juventude em relação ao desmatamento, as queimadas, visando ainda outra formas de se conviver com o semi-árido o desperta da juventude...
finalizando o dia teve uma apresentação da quadrilha.
esse evento, foi de muito orgulho a cidade por ter sido realizado pela juventude rural Ouro Branquense. Segundo depoimentos dos protagonistas esse seminário foi uma ação cultural de um curso AGENTES CULTURAIS JOVENS RURAIS, falaram ainda que irão dar continuidade na luta em prol da melhoria do seu munícipio e do protagonismo juvenil.
Essa juventude registra ainda todo o agradecimento a todos os envolvidos(STTR, FACOB, CÁRITAS BRASILEIRA, PREFEITURA MUNICIPAL E AOS DEMAIS) e a todos que acreditaram no processo!

FORAM TIRADOS ALGUNS ENCAMINHAMENTOS LOGO MAIS A CONFRATERNIZAÇÃO DOS ORGANIZADORES.
REALIZAÇÃO: cursistas, ex-cursistas e demais juventude envolvida.



POR EDJANE RODRIGUES & DAMIÃO MATOS

17 de junho de 2008

Educação no Campo para o Campo

A educação, assim como a saúde, é um direito de todos e dever do Estado implementar políticas públicas capazes de garantir sua qualidade social. Porém como sabemos não é bem assim que funciona, especificamente aqui no Brasil. Vou me reter a comentar apenas sobre a educação e escolarização no campo/rural brasileiro, porém sem deixar de mencionar a inter-relação entre o meio rural e urbano. Lembrando sempre que estamos falando em educação pública.
Podemos contextualizar a população rural num ambiente onde a agricultura e a pecuária são os meios econômicos e de subsistência característicos e onde existe uma demanda específica vinda por parte dessa. Esta população sente com a dinâmica que mistura as fronteiras entre os espaços rurais e urbanos, combinada com o agravamento da situação de falta de perspectivas para os que vivem da agricultura, e é neste âmbito que a educação está inserida.
Quando queremos analisar a educação no campo temos que ter em mente questões transversais como falta de investimentos expressivos, falta e má remuneração de profissionais, precariedade no espaço físico-estrutural e ainda currículos não adaptados à realidade e às necessidades dos indivíduos do campo. Neste contexto é que podemos ressaltar a importância de movimentos sociais como o MST no que concerne o avanço político-pedagógico, objetivando o crescimento coletivo. Este trás para a escola o cotidiano da comunidade, onde se favorece a formação de sujeitos críticos, militantes e coletivamente organizados.
De acordo com a ideologia dominante, que vem das elites, afirma a falsidade de que o espaço urbano é superior ao meio rural, de que a vida na cidade oferece o acesso a todos os bens e serviços públicos, qualidade de vida, onde há desenvolvimento, lugar da tecnologia e do futuro, enquanto o meio rural é o lugar do atraso, da ignorância, da pobreza e da falta de condições mínimas de sobrevivência. Esta afirmação não é por acaso, pois ela tende a afirmar que a vida camponesa está em fase de extinção, esta só sobrevivendo com o êxodo para cidade, ou se inserindo na agroindústria e ao agronegócio. Não refletindo a realidade.
Para o fortalecimento do meio rural a educação é um grande aliado, havendo a necessidade de basear-se em questões que interessam ao próprio indivíduo do campo: defesa do meio ambiente, tecnologias agrícolas e novos maquinários, exercício político, cidadania. Essa estrutura deve respeitar os hábitos rurais, as diferenças regionais, como os horários, a valorização do mundo rural, os temas, a metodologia de ensino e o calendário que respeite o ano agrícola. E não empurrar o camponês para a dinâmica perversa que é o êxodo rural seja em busca de emprego ou de escolarização.
Estas dimensões e demandas ganham espaços nas pautas dos movimentos sociais, das lutas e das organizações do povo do campo. E ainda na luta pela terra e por condições dignas de vida e de afirmação de sua identidade campesina.

REFERÊNCIAS:
• Silva, Vanda; Jovens de um Rural Brasileiro: Socialização, Educação e Assistência. – http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622002000200007
• http://www.serrano.neves.nom.br/dowloads/educrural.pdf

Mariana Vieira
Aluna de Ciências Sociais e estagiária do Programa TRD de KOINONIA.

16 de junho de 2008

CEJTTR da FETAG/AL.


Acontece nos dias 17 e 18 de junho de 2008 uma reunião da comissão estadual de jovens trabalhadores e trabalhadoras rurais denominada CEJTTR da FETAG/AL. Momento importante no fomento do fortalecimento da militância pela consolidação do nosso projeto alternativo de desenvolvimento rural sustentável e solidário

Forro no sitio o arraia da juventude


Em breve em São Jose da tapera Alagoas acontecerá o Forro no sitio o arraia da juventude
Momento de mobilização juvenil pra desenvolver uma ação que terá caráter político e festivo onde acontecerão oficinas sobre direitos humanos com ênfase nos direitos juvenis e outra sobre movimentos sócias do campo e intervenção juvenil, finalizando com um forro.

Thiago coordenado da CMJTTR do STTR da São Jose da Tapera, coordenador do coletivo de jovens do sertão de alagoas, monitor de curso de formação de agentes culturais jovens rurais.

28 de maio de 2008

MANIFESTAÇÃO DOS ESTUDANTES DE LETRAS DA UFRJ PELO BANDEJÃO

AÇÕES JUVENIS NO RIO DE JANEIRO

Na manhã do dia 12/5, o centro acadêmico de Letras organizou uma manifestação em frente ao restaurante privado no andar térreo do prédio da faculdade. Os estudantes reivindicaram o fechamento do estabelecimento devido à expiração do contrato de concessão no início de maio. Tanto a Reitoria, quanto a direção da Faculdade de Letras defendem a desocupação do espaço para futuramente criarem uma unidade do restaurante universitário (bandejão) no local. Porém o permissionário do restaurante, Luiz Eduardo, conseguiu uma liminar na justiça permitindo que continuasse seu negócio, nos 60 dias legais do prazo, e até que uma nova licitação resultasse na escolha de um novo permissionário. A medida não agradou à comunidade da Letras, que alega que não haverá licitação nem novo permissionário, já que, ali, será implantado um bandejão gerido pela reitoria.
Aluno do 8° período e membro do CA de Letras, Rafael Nunes afirmou que assim que chegou a ordem judicial permitindo a permanência de Luiz Eduardo no local, o centro acadêmico começou uma campanha pacífica de mobilização dos estudantes com o propósito de boicotarem o estabelecimento, que teve o movimento diminuído em 90% segundo dos estudantes. O caso do restaurante é peculiar por se tratar de expiração de contrato e pelo interesse de toda a comunidade acadêmica de transformar aquele local em mais um restaurante universitário, onde serão servidas refeições ao preço de R$ 2, para alunos, e R$ 6, para docentes e técnico-administrativos.
Além da situação contratual, o restaurante também deixa a desejar no que se refere às condições higiênico-sanitárias. De acordo com o panfleto distribuído durante a manifestação, o restaurante mantém “cozinheiros descalços, instalações subumanas, gordura pelas paredes e sujeira por toda a parte”. As péssimas condições de higiene do estabelecimento foram constatadas e repudiadas pela nutricionista e técnica-administrativa da UFRJ, Nádia Pereira.
“Não precisa ser nenhum técnico para ver que aquela situação não se mostra compatível com nenhum padrão de higiene de quem a olhe. Existem entulhos de obras e restos de mobiliário quebrados em um local de produção de refeições; além disso, alguns alimentos ficam fora da refrigeração, o que aumenta as chances de proliferação de bactérias. Os funcionários não possuem uniformes padronizados e usam chinelos de dedo”. Como resultado, o diretor da Unidade, Ronaldo Lima Lins, diz já estar tomando todas as providências cabíveis, inclusive a tentativa de derrubada da liminar que protege o permissionário no local.

MANIFESTAÇÃO EM DEFESA DO HOSPITAL DO FUNDÃO

Na sexta-feira (17/5), estudantes da área de saúde, docentes, técnico-administrativos do Fundão, pacientes e representantes do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro realizaram um protesto em defesa do hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF). Os manifestantes fecharam as pistas da Linha Vermelha, reivindicando melhores condições de infra-estrutura para a unidade. Esta se encontra em profunda crise devido a falta de verba, proveniente dos cortes orçamentários por parte do Ministério da Educação, que acaba por levar ao sucateamento dos hospitais universitários. As cirurgias não estão sendo marcadas por falta de material; por isso, a realização de transplantes foi suspensa e iniciou-se o fechamento dos leitos. A crise afeta diretamente a comunidade acadêmica do hospital, considerado referência nacional em procedimentos de alta complexidade e no ensino das áreas de saúde. Apenas pacientes com câncer ou com doenças de maior gravidade estão tendo atendimento. Os manifestantes denunciam que não há equipamentos, e os que existem estão enferrujados e abandonados; além disso a escada rolante não funciona, há infiltração no teto e a iluminação é precária.

COLÉGIO DE APLICAÇÃO DA UFRJ : DEFESA DA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE
EDUCAÇÃO

Neste mês de maio, a comunidade do Colégio de Aplicação da UFRJ comemora os 60 anos da unidade com a certeza de constituir uma das referências mais importantes na história da educação brasileira.
O que faz a diferença e promove o diálogo entre as áreas de saber, e conseqüentemente, a interdisciplinaridade é, segundo a diretora Celina Maria de Souza Costa, uma estrutura de funcionamento participativo, na qual os programas e atividades são definidos coletivamente. Esta dinâmica é proporcionada pelo regime de trabalho de dedicação exclusiva, no qual o professor permanece na escola em outros momentos que não apenas nos quais esta em sala de aula. Diferente do que acontece em outras escolas da rede pública municipal e estadual, o regime de trabalho de 40 horas semanais com dedicação exclusiva permite, além da sala de aula, a realização semanal de reuniões dos setores curriculares de área, nos quais os docentes discutem questões referentes ao aprendizado e ao ensino.
Há 8 anos o Cap adotou como sistema de ingresso o sorteio, que foi um meio de contribuir para a democratização do acesso à escola. Um dos desafios do colégio é criar medidas para garantir a manutenção dos alunos na sala de aula. Para isso, a diretora aposta no horário integral. No entanto, os embates para recebimento de verbas que viabilizem a permanência dos alunos no colégio permanecem: no ano passado, a direção conseguiu verba de alimentação para 25 alunos apenas. Este ano, último dia 14 de maio, a direção do Cap teve que devolver a verba do MEC recebida para merenda, porque não é suficiente para a alimentação de todos os 450 alunos da escola. Pela legislação, a verba recebida pelo ministério para merenda só pode ser usada pela instituição para a refeição de todos os alunos e não apenas para alguns.

DESEMPREGO ENTRE JOVENS É 3,5 VEZES MAIOR QUE ENTRE ADULTOS NO BRASIL
A pesquisa Juventude e Políticas Sociais no Brasil, elaborada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), aponta que o número de jovens entre 15 e 24 anos desempregados no Brasil é 3,5 vezes maior do que o de adultos. A falta de experiência, a necessidade de aliar emprego e escola e a ausência de oportunidades estão entre as razões para o fato. Segundo o Ipea, a opção das empresas em optar pela demissão dos trabalhadores mais jovens que, além do baixo custo, são considerados menos "essenciais" por causa da falta de experiência, também faz com que o desemprego seja maior nesta faixa etária.

Priscilla Melin, aluna de Ciências Sociais na UFRJ.