15 de julho de 2008

Jovem Rural de Assentamento é...

Uma prosa feito por jovens do Assentamento 25 de Março, de Carapebus (RJ) sobre o que é ser jovem rural:


“Jovem de assentamento é
Estudar, andar de cabelo, jogar bola
Trabalhar na agricultura e depois pescar
Encontrar os amigos, insufluir dos sítios
Dançar um forró bom, ir na festa do laço e laçar,
Brincar e depois descansar.

Vamos se embora brincar, estudar e trabalhar,
Brincar, estudar e trabalhar
Brincar, estudar e trabalhar."





A prosa foi feita durante o I Encontro de Jovens Rurais de Assentamentos e Acampamentos da região Norte Fluminense.

10 de julho de 2008


CORDEL



A REALIDADE AMBIENTAL



NESSES VERSOS VOU FALAR
DE MANEIRA FORMAL,
O QUE PODE CONTRIBUIR
COM O AQUECIMENTO GLOBAL.

A VIDA E A NATUREZA,
ESTÃO A MERCE DA POLUIÇÃO!
SE A NATUREZA É VIDA,
VAMOS PRESERVALA MEU IRMÃO!

QUANTOS DISCURSOS A JUVENUDE OUVE?
AS PALESTRAA E MUTIRÃO,
PLANTE UMA ARVORE! REGUE UMA SEMENTE!
A NATUREZA ESTA CANSADA DE TANTA INGRATIDÃO.

O HOMEM SE AUTO DESTROI,
SE INSTINGUI ESPECIES ANIMAIS
E A NATUREZA RETRIBUI,
O MAL QUE O HOMEM FAZ.

FREAR A DESTROIÇÃO DA NATUREZA,
É UMA QUESTÃO MUITO URGENTE
SALVAR A VIDA DO PLANETA
SALVANDO O MEIO AMBIENTE.

A GLOBALIZAÇÃO ESTA AI.
ISSO É MUITO LEGAL
MAIS SEU AVANÇO CONTRIBUI
COM O AQUECIMENTO GLOBAL.

RIOS SENDO ASSOREADOS
É MUITA POLUIÇÃO NAS RUAS,
SÃO FLORESTAS DESMATADAS
A NOSSA TERRA ESTA NUA.

FALA-SE NA AMAZONIA
É NATUREZA E BIODIVERSIDADE
MAIS ESTA SENDO DEVASTADA
COM TAMANHA CRUELDADE

A POLUIÇÃO DOS CARROS
PODE O PLANETA AQUECER.
E AS UZINAS NUCLEARES
NEM PRECISA EU DIZER.


QUEM DEIXA LIXO A CÉU ABERTO
NÃO É PESSOA CONSIENTE
PREJUDICA SUA VIDA
E DESTROI O MEIO AMBIENTE.

É TEMPO DE PENSAR NO TEMPO
E PENSAR NA PROXIMA GERAÇÃO
POIS O PLANETA ESTA AQUECENDO
E SE A HUMANIDADE FINGIR QUE NÃO ESTA VENDO
SÓ DEUS TERÁ COMPAIXÃO

AUTOR: Valdemir dos Santos







8 de julho de 2008

Brasil - Etanol e segurança hídrica nacional

Sem qualquer regulação pública que resguarde os interesses de longo curso do Brasil, o mercado vai expandindo para o sul do Mato Grosso do Sul e para o sul de Goiás a indústria do etanol. Parece que ninguém lembrou que propor a transformação do etanol em commodity internacional, para muito além do atendimento ao mercado interno, significa detonar pelo menos três grandes problemas: a especialização produtiva; a posse de vastas porções do território por empresas, nacionais e internacionais, que definem a utilização de recursos segundo sua própria lógica e interesse; e a utilização em larguíssima escala das águas nacionais sem uma estratégia de segurança hídrica que garanta o fornecimento ao próprio Brasil pelos próximos anos.
Ainda por cima, há outro grave problema na tendência de expansão da indústria do etanol para o Mato Grosso do Sul, Goiás, e também o Mato Grosso. Esses estados são reconhecidos pela fragilidade dos seus sistemas de licenciamento ambiental, principalmente em relação a recursos hídricos. E etanol é basicamente água, misturada a outros componentes químicos. Torná-lo o combustível substituto do petróleo, na escala global com que sonha o presidente Lula, é o mesmo que amarrar ao mercado internacional a capacidade de a natureza brasileira produzir água pelas próximas décadas, independentemente das necessidades da população - que, aliás, não pára de crescer.
Para apostar na hipótese etanol internacional, se é que o Brasil precisa fazê-lo, seriam necessários estudos conclusivos prévios, sobre a capacidade de o País fornecer ao mercado global tamanho volume de água, via etanol, sem arriscar a segurança hídrica nacional.
Além disso, há o tal problema do licenciamento frouxo na maioria dos estados, algo que já preocupa quadros do governo responsáveis por regular o acesso aos recursos hídricos. Um dos que têm alertado para o problema é o presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), José Machado, que em pelo menos uma vez tornou pública a sua preocupação.
Durante reunião sobre biocombustíveis no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), realizada em 20 de abril, em São Paulo, Machado afirmou que está tranqüilo quanto à capacidade de a ANA e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizarem o licenciamento ambiental de empreendimentos de etanol que demandem água de rios federais.
Os dois órgãos têm, segundo Machado, conhecimento teórico, segurança institucional e quadros técnicos suficientes para licenciar empreendimentos que demandem água de rios federais. O mesmo não poderia ser garantido, observou, em relação aos afluentes desses rios e aos afluentes dos afluentes. Em sua maioria, eles são rios estaduais sob responsabilidade dos sistemas de licenciamento estaduais.
Especialistas, como a doutora em química Sônia Hess, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, vêm alertando que a situação é ainda pior naque estado, onde a exigência de grandes quantidades de água para produção de etanol se soma à vasta poluição atmosférica gerada pela queima da cana. O MS recebe quatro projetos de cana financiados pelo BNDES, incluindo o maior de todos - o da LDC Bio, no município de Rio Brilhante, que sozinho levará mais de 10% de todos os desembolsos do Banco para o setor sucro-alcooleiro.
Foi o Banco quem identificou o caminho que o etanol vai traçando em direção ao centro-oeste. Transformado pelo governo em agente financeiro viabilizador do setor sucro-alcooleiro, e encarregado de subsidiar as posições que o Brasil defenderá na conferência internacional sobre biocombustíveis (São Paulo, novembro de 2008), o BNDES constatou uma disparada na demanda por seus financiamentos para o etanol, por parte de investidores nacionais e internacionais.
Eles são atraídos pela relativa fartura e baixo custo no Brasil dos insumos estratégicos para essa atividade. Aqui, há simultaneamente terra agricultável, recursos hídricos, mão-de-obra, amplo domínio do ciclo e da cadeia de produção do etanol. E, ainda por cima, o território brasileiro tem uma das cinco maiores insolações do planeta, o que potencializa a produção do álcool combustível.
Dadas estas facilidades, os financiamentos do BNDES para o setor representaram mais de 5% dos desembolsos totais do Banco em 2007. Em 2004, atingiram 1,2%. O valor médio dos projetos subiu de R$ 80 milhões para R$ 300 milhões (leia uma análise completa do perfil destas operações em www.ibase.br/dvdn).
É urgente a elaboração de um amplo plano diretor para orientar a indústria do etanol - e isso nem de longe se esgota com o prometido zoneamento econômico ecológico da cana, até agora não apresentado pelo Ministério da Agricultura. É preciso muito mais.
Por exemplo, necessitamos de mecanismos para impedir o financiamento público a projetos que provoquem o deslocamento de culturas de alimentos em direção a biomas sensíveis - em especial o pantanal, a floresta amazônica e o cerrado. Em verdade, o governo já deveria ter elaborado tal planejamento antes de iniciar sua cruzada pelos combustíveis agrícolas mundo afora. Mas, ainda há tempo de fazê-lo, para depois não termos de chorar sobre o etanol derramado.

Por Carlos Tautz - Jornalista e pesquisador do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase*)
Ibase * Instituto Brasileiro de Anális
Fonte: Adital

Declaração final da Conferência Internacional sobre os Direitos das Camponeses

* No 60° aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, reclamamos como camponesas e camponeses do mundo nossa própria convenção.
Jakarta, Junho 24 do 2008.

Camponesas e camponeses, membros do Movimento Internacional da Via Camponesa e provenientes de 25 países, nos reunimos entre o dia 20 e 24 de junho de 2008 durante cinco dias na Conferência Internacional sobre os Direitos das Camponesas e Camponeses em Jakarta, Indonésia. Após sete anos de intensas discussões sobre os conteúdos e as estratégias, nossos espíritos estão animados e plenos de confiança em que poderemos alcançar uma Convenção dentro das Nações Unidas sobre os direitos das Camponesas e Camponeses. Esta convenção será uma das pedras angulares de sustentabilidade de vida para os seres humanos no planeta.

As camponesas e camponeses, mulheres e homens sem-terra, trabalhadores rurais, povos indígenas e agricultores de pequena e média escala, representamos quase a metade da população mundial e somos a coluna vertebral dos sistemas alimentícios. A crise alimentaria e as mudanças climáticas nos demonstram de que maneira se produziram violações em massa e sistemáticas a nossos direitos.

Vemos como tem aumentado o desalojamento violento de nossas terras e como fomos alienados de nossas fontes de subsistência. Os mega projetos de desenvolvimento como as grandes plantações para os agrocombustibles, as grandes represas, os projetos de infra-estrutura, a expansão industrial, a indústria extrativista e o turismo deslocaram de maneira forçada nossas comunidades e destruíram nossas vidas. Muitos conflitos armados e muitas guerras estão ocorrendo nas áreas rurais. A expulsão das terras e a destruição dos cultivos estão sendo utilizados, freqüentemente, como arma contra a população civil rural.

Não temos ter entradas econômicas que nos permita viver dignamente. A mistura das políticas nacionais e das condições internacionais é a responsável por conduzir-nos à extinção. É importante ressaltar dentro destas políticas os processos de privatização e posse da terra que tem levado à reconcentração da propriedade sobre a terra; ao desmantelamento dos serviços públicos rurais e de todos aqueles que apóiam a produção e a comercialização da pequena e a média agricultura; ao fomento da agroexportação altamente capitalizada e dependente de insumos; que impulsionam a liberalização do comércio na agricultura e as políticas de segurança alimentícia baseadas no comércio internacional.

Em muitos países, vemos como aumenta a proibição para manter, preservar, intercambiar e cultivar nossas próprias sementes. Nosso conhecimento e sabedoria estão desaparecendo e somos forçados a comprar sementes produzidas pelas grandes transnacionais que aumentam seus benefícios. Estas companhias estão produzindo Organismos Geneticamente Modificados e fomentando as monoculturas com a subseqüente perda de muitas espécies e da biodiversidade em geral.

Adicionalmente, nós, mulheres camponesas, sofremos de uma dupla marginalização: como camponesas e como mulheres. A responsabilidade de nossas famílias está em nossas mãos e a dificuldade e a incerteza dos cuidados em matéria de saúde e de educação nos obriga a trabalhar muitas horas em troca de um mínimo retorno econômico. As mulheres que trabalham como diaristas no meio rural estão sendo forçadas a utilizar produtos químicos e por isto estão arriscando sua saúde.

A opressão violenta constitui uma experiência cotidiana para o campesinado. Somos vítimas de detenções e tortura, nos vemos fustigados e intimidados e também somos vítimas de assassinatos. Milhares de camponesas e camponeses estão sendo criminalizados por causa da luta que levam pela defesa de seus direitos. As mulheres camponesas também sofremos da violência das mãos de nossos maridos, companheiros ou empregadores. Esta violência pode ser física ou psicológica e pode chegar a ameaçar nossas vidas.

Herdamos uma longa história de lutas camponesas pela defesa de nossos direitos. A Declaração Universal dos Direitos Humanos e os principais tratados de direitos humanos são instrumentos importantes dentro de nossas lutas contemporâneas. No entanto, pensamos que assim como outros grupos oprimidos como os povos indígenas e as mulheres, chegou o momento de tornar explícitos nossos direitos individuais e coletivos, chegou o momento da soberania alimentaria. Existem grandes vazios na interpretação e na implementação dos principais tratados em matéria de direitos humanos quando se aplicam ao campesinado. Além disso, nos enfrentamos a uma série de violações sistemáticas de nossos direitos; um exemplo: os crimes cometidos pelas grandes transnacionais e os Acordos de Livre Comércio. Esta série de violações deve ser abordada com precauções e mecanismos específicos que garantam a completa proteção de nossos direitos.

Uma futura Convenção sobre os Direitos das Camponesas e os Camponeses conterá o conjunto dos valores do campesinado - e deverá particularmente fortalecer os direitos das mulheres camponesas - que serão respeitados, protegidos e garantidos pelos governos e pelas instituições internacionais.

Com este propósito, nos comprometemos a desenvolver uma estratégia em vários níveis que trabalhe de maneira simultânea nos âmbitos nacional, regional e internacional para conscientizar, mobilizar ajudas e construir alianças não somente com as organizações camponesas, mas também com as organizações de trabalhadores rurais, de pastores, de povos indígenas, de comunidades pesqueiras, ambientalistas, mulheres, intelectuais, defensores de direitos humanos, jovens, de movimentos urbanos e de consumidores e com grupos religiosos.

Também buscaremos o apoio de nossos governos, dos parlamentos e instituições de direitos humanos para o desenvolvimento da Convenção dos Direitos das Camponesas e Camponeses. Fazemos um chamado à FAO e ao FIDA a cumprir plenamente seus mandatos contribuindo para a proteção dos direitos do campesinado. Com este propósito, solicitamos ao departamento de assuntos jurídicos da FAO, compilar todos os instrumentos existentes dentro desta instituição que protejam os direitos das camponesas e camponeses. Levaremos nossa Declaração ao seio do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.

Organizaremos campanhas e ações, e faremos um chamado a nossos membros e a nossas redes para mobilizar-nos por nossa Convenção sobre os Direitos das Camponesas e Camponeses, no próximo dia 10 de dezembro, por conta do 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

À luz das ameaças impostas pelo ataque neoliberal capitalista sobre os sistemas alimentícios locais e sobre o campesinado em geral, fazemos um chamado a unir forças para o bem da humanidade.

Globalizemos a luta! Globalizemos a esperança!
Fonte: Adital

Retirado, em 08/07/2008: http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=33735
Carta do Sertão

Reunião do coletivo de jovens do sertão da alagoas dia 31 de maio do ano de 2008. Nós membros deste espaço de organização e representação juvenil em uma reflexão coletiva decidimos criar uma carta para fazer chegar ate cada jovem das organizações sociais do sertão informações sobre nós.

COLETIVO DE JOVENS RURAIS DO SERTÃO ALAGOANO

1. UM POUCO DA HISTÓRIA

O trabalho com juventude rural na região semearia de Alagoas já vem sendo desenvolvido, por diversas entidades, ao longo desses anos. Todavia, foi a partir da experiência do Curso de Agentes Culturais Jovens, promovido por Koinonia, Equip e Irppa, dirigido públicos de diferentes instituições, que surgiu a necessidade de formar um Coletivo de Jovens Rurais para articular e socializar as diversas experiências.
A criação desse Coletivo foi levada ao debate no interior das entidades e a COPPABACS fez uma articulação para uma primeira reunião, que ocorreu em fevereiro de 2007. Desta reunião participaram jovens e representantes institucionais das seguintes entidades: Coppabcs, Cáritas, PJR, Nudec, Cactus, Geavs, STR de Água Branca e STR de Delmiro Gouveia.
Durante a reunião foi explicitada a necessidade de dá continuidade ao trabalho educativo e organizativo da juventude rural da região, de forma mais articulada e também de se ter um elo concreto entre as organizações locais e as entidades de assessoria.
Uma outra questão colocada foi a necessidade dos próprios jovens irem assumindo a condução de seus processos educativos e político-organizativos e de ter um espaço que permita um monitoramento mais eficaz do trabalho.
Diante das questões colocadas, os participantes da reunião formalizaram a criação do Coletivo de Jovens Rurais do Semi-árido Alagoano, inclusive com a definição de uma coordenação. Neste primeiro ano a coordenação ficou composta de jovens representantes da Coppabcs, Cactus e PJR, e assumiu a tarefa de organizar a próxima reunião em março de 2007 e em 2008 tivemos um processo de escolha de coordenação onde tivemos os representantes das seguintes organizações; STTR de S.J da Tapera, PJMP, COPPABACS, CARITAS.

2. O QUE É COLETIVO?

 O Coletivo de jovens Rurais do semi-árido Alagoano é uma articulação de jovens rurais, representantes de diversas entidades de jovens e/ou que trabalham com jovens na região do sertão de Alagoas.

3. COMO ESTÁ ESTRUTURADO O COLETIVO DE JOVENS RURAIS?

 É composto por representantes das seguintes entidades e/ou movimentos sociais: Coopabacs, Cactus, Nudec, Cáritas, PJR, STR de Delmiro, STR de Água Branca, STR de Inhapi e PJMP, STTR de São Jose da Tapera,STTR de Pão de açúcar,FACOB, FIJR, STTR de Ouro Branco, CEDECMA.
 Cada entidade tem entre 2 a 5 representante permanentes, a depender da área de abrangência de trabalho da instituição:
 A periodicidade de reuniões é bimestral;
 A coordenação tem permanência de 2 (dois) anos, devendo haver rodízio entre as entidades. Porém, deve ficar sempre uma entidade de coordenação anterior para garantir a continuidade do processo;
 O Coletivo tem o apoio pedagógico de Koinonia, de forma sistemática.

4. QUAL O PAPEL DO COLETIVO?

 Ser um articulador das diversas ações realizadas pela juventude rural na região, sobretudo as organizadas pelas entidades nas quais os membros do coletivo estão vinculados;
 Acompanhar os processos de capacitação que serão realizados com novos jovens, com assessoria de Koinonia, sobretudo o Curso de Agentes Culturais Jovens rurais;
 Promover intercambio de experiência entre os jovens rurais;
 Planejar e desenvolver novas ações de formação, organização e mobilização com jovens, com acompanhamento das entidades, incluindo as entidades de assessoria;
 Ser um espaço de monitoramento da continuidade do processo educativo e político-organizativo realizado pelos agentes culturais jovens rurais;
 Fomentar a articulação e parcerias das entidades de jovens rurais da região, em torno da luta por políticas públicas para juventude rural.

5. QUAL O PAPEL DAS ENTIDADES DE ASSESSORIA?

 Acompanhamento pedagógico ao Coletivo
 Assessoria nas ações educativas e político-organizativas
 Facilitar os processos de intercâmbios
 Organizar e financiar, em parceria, processos formativos de caráter sistemático, planejados e assumidos institucionalmente.
 Fortalecer as parcerias com o desenvolvimento de outros programas de interesse das instituições.

6. Qual o papel das organizações locais?

 Assumir, institucionalmente, a participação dos jovens que representam a entidade no Coletivo;
 Fazer o monitoramento da participação dos jovens do Coletivo;
 Partilhar as responsabilidades financeiras das ações do Coletivo;
Dar continuidade as parcerias institucionais com as entidades que atuam como assessoria.

Quitéria Ferreira
Koinonia
Março / 2007

Porque queremos ter a participação dos jovens e das jovens do sertão?

Para fortalecer a militância da juventude pela superação da violação dos direitos juvenis, buscando promover um diálogo entre os grupos de diferentes espaços de atuação provocando a promoção do protagonismo juvenil, fazendo do presente à construção de dias melhores no sertão de alagoas.

Destaque para a importância da cooperação entre as juventudes.

Entendemos que a juventude tem que se organizar como geração para buscar a garantia de políticas e ações voltadas para si. Sabemos que a união faz a força ter um interesse pelo fortalecimento de uma organização que lida com a diversidade de pensamento, realidade local, raça e etnia, gênero e outros. Pode ser um mecanismo para o fortalecimento da luta de oprimidos contra a opressão na busca de construir uma sociedade mais justa, onde os direitos humanos econômicos, sociais, culturais, ambientais, civis e políticos não sejam violados, e que a juventude seja vista como um segmento social, portanto dotado de direitos. Assim entendemos que tanto os jovens rurais quanto urbanos têm demandas específicas, contudo precisa haver uma coletividade para acoplar os desejos e anseios da juventude como um todo, fortalecendo assim a militância pela garantia da construção de uma realidade social onde a juventude tenha pleno gozo de seus direitos, onde seja promovida a paz e não haja nenhuma forma de exclusão.
Thiago Santos
Koinonia/coopabscs
STTR de S.J da Tapera
Maio/2008

5 de julho de 2008

Convidamos com imperiosa estima vossa senhoria para participar do “O arraia cultural da juventude rural” que consiste numa alternativa de mobilizar a juventude rural através de apresentações culturais e palestras temáticas, descobrindo e aproveitando as potencialidades da juventude rural, tornando os jovens autores e atores da construção de dias melhores. Trata-se de uma ação da comissão municipal de jovens do sindicato dos trabalhadores e trabalhadoras rurais de São Jose da Tapera AL, na busca de uma organização e intervenção juvenil na política da sociedade cientes da importância deste momento de socialização política da juventude do MSTTR. Certos de estar abrindo as porteiras pra transformação social. O evento será realizado na chácara de Pedrinho do cartório as margens da AL 220, próximo ao Instituto logos no município de São José da Tapera-Al, com início às 13 h, no dia 20 de julho de 2008.

PROGRAMAÇÃO

FORRÓ NO SITIO “O ARRAIÁ CULTURAL DA JUVENTUDE RURAL”




13h00min – CREDENCIAMENTO
60 minutos
14h00min – MISTICA DE ABERTURA
Musica de frevo e poesias
15 minutos
14h15min – MESA DE ABERTURA

Coordenadora da CEJTTR; Naiana
Prefeito; Jose Antonio Cavalcante
Presidente do STTR; Silvio Jose bezerra
Coordenador da CMJTTR; Thiago Santos
Representante da ciat superintendente estadual de políticas publicas de juventude; Raudrin Lima
15h15min – MESA COM PAINELISTAS
• DIREITOS HUMANOS COM ENFASE NOS DIREITOS JUVENIS
Agentes culturais jovens rurais e membros da CEJTTR Denival, valdemir e Jose augusto
• MOVIMENTOS SOCIAIS DO CAMPO
Thiago Santos Gomes coordenador da CMJTTR e membro da CEJTTR, Coletivo de jovens do sertão, coordenação da REJ, Câmara temática de juventude da CIAT médio sertão, coordenação de jovens do pólo sindical da bacia leiteira.

• POLITICAS PUBLICAS DE JUVENTUDE
Superintendente estadual de políticas publica de juventude; Raudrin lima
Coordenadora da CEJTTR/ FETAG AL; Naiana

17h15min – COCHICHO PRA CONSTRUÇÃO DA CARTA POLITICA DA JUVENTUDE TAPERENSE.
60 minutos
18h00min – MOMENTO CULTURAL
Coco de roda
60 minutos
19h00min – inicio do show
20h00min – APRESENTAÇÃO E ENTREGA DA CARTA POLITICA DA JUVENTUDE AOS CANDIDATOS A PREFEITO.
JARBAS, JOSE ANTONIO, ROSEMI
24h00min - ENCERRAMENTO.